Cientistas do navio de exploração Nautilus flagraram com seu veículo operado remotamente, a linda e fantasmagórica criatura a mais de 750 metros de profundidade.
Os pesquisadores só conseguiam se perguntar: o que é isso? O que estamos olhando? O que é essa estrutura vermelha por dentro? O que está acontecendo lá?
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Enquanto a equipe, empolgada, discutia possibilidades sobre o curioso animal, a criatura mudou de forma, transformando-se de dentro para fora, moldando sua aparência, de um fantasma flutuante para um belo lenço de seda.
Pesquisando com uma curiosidade febril eles finalmente chegaram a uma resposta. A criatura vista nas imagens só podia ser uma água-viva do fundo do mar, provavelmente do gênero Deepstaria, parente do misterioso D. enigmatica, uma espécie avistada apenas algumas pouquíssimas vezes.
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O vídeo lançado pela expedição Nautilus, nos dá uma fascinante visão de uma das criaturas mais misteriosas do oceano profundo – e também do crustáceo vermelho brilhante dentro dela.
A estranha água viva carregava uma surpresa dentro de si um pequeno crustáceo vermelho brilhante.
Conhecidos como isópodes, esses crustáceos vermelhos estão relacionados a percevejos do fundo do mar e já foram encontrados em Deepstaria antes. A relação exata entre estas duas criaturas é desconhecida, os pesquisadores acreditam que o pequeno caranguejo possa beneficiar a água viva fornecendo alimento e em troca recebe um bom lugar para se esconder de predadores.
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Por outro lado, pouco se sabe sobre a Deepstaria ou como esse animal lida com os isópodes residentes. Com tão poucos exemplos, não está claro o que essas águas-vivas comem, como se alimentam, se reproduzem e até a profundidade exata do oceano em que elas podem sobreviver.
Diferente de outras águas-vivas, os Deepstaria não possuem tentáculos ardentes. É provável que elas filtrem os alimentos abrindo e fechando os sinos em forma de bolsa para prender suas presas.
Quando até mesmo os pesquisadores ficam chocados, você sabe que está olhando algo muito peculiar.
FONTES / Nautilus Live / Science Alert