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Estas são, possivelmente, as maiores aves voadoras que já existiram

Felipe Miranda
26 de outubro de 2020
Estas são, possivelmente, as maiores aves voadoras que já existiram

Um pássaro da família Pelagornithidae. (Créditos da imagem: Brian Choo)

Algumas aves são assustadoramente grandes – mas geralmente incapazes de voar, se grandes demais; exemplos são o avestruz e a ema. No entanto, já existiram, no planeta Terra, alguns pássaros gigantes voadores, já extintos há vários milhões de anos. As maiores aves voadoras são assustadoras.

A família de aves Pelagornithidae era muito bizarra, e uma ave, analisada por um novo estudo, possuía uma envergadura com até mais de 6 metros de comprimento. Isso é, possivelmente, maior do que o comprimento do seu quarto. Falar em 6 metros parece pouco, mas é realmente algo muito grande. Imagine três jogadores de basquetes esticados – isso é apenas a asa do animal.

Quer deixar mais assustador ainda? Imagine um albatroz, ou uma grande gaivota com uma serra na bora. sim, o Pelagornis sandersi possuía, além de tudo, estruturas, em seu bico, com um formato semelhante aos de dentes, mas muito mais bizarro e assustador.

Osso da mandíbula de um Pelagornithidae. (Peter Kloess).

Os cientistas publicaram a pesquisa em um artigo no periódico Scientific Reports, editado pela Nature.

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Comparando fósseis

A equipe comparou fósseis encontrados nas regiões polares com restos de pássaros de alguma forma relacionados, extraindo, então, muitos novos detalhes.

Paleontólogos encontraram os fósseis das aves, inicialmente, na década de 1980, na Seymour Island, localizada na Antártica. Tratava-se da mandíbula e parte de um pé de ave. Os fósseis foram logo enviados para uma coleção da Universidade da Califórnia, em Riverside. Depois, transferidos para outro local da mesma universidade, Museu de Paleontologia da Universidade da Califórnia, mas em outra cidade, Berkeley.

O fóssil da mandíbula de destacou pela conservação dos dentes, algo bastante difícil. “Mandíbulas com dentes ósseos são raras no registro de vertebrados”, diz à Smithsonian Magazine Pat Holroyd, um cientista sênior desse museu. “Quando você vê um, você se lembra dele e o arquiva mentalmente para mais tarde”, explica.

Foi fácil identificá-lo como integrante da família taxonômica Pelagornithidae, pelas características dentárias intrínsecas dessas espécies. Os Pelagornithidae mais antigos surgiram há cerca de 56 milhões de anos, até cerca de 25 milhões de anos atrás.

O paleontólogo Peter Kloess visitou, mais recentemente, o museu e, então, foi paixão a primeira vista. Ele se interessou pela mandíbula, principalmente pela raridade. Apenas após alguma pesquisa, o paleontólogo percebeu o tamanho da espécies com que ele lidava. “Comecei este projeto de pesquisa pensando que seria um pequeno artigo descritivo sobre um fragmento de mandíbula para aumentar o conhecimento de um grupo bacana de pássaros. Não tinha ideia de que representaria um indivíduo gigante”, explica à Smithsonian Magazine.

Como eram as maiores aves voadoras?

Réplica de um Pelagornis miocaenus no Museu Nacional de História Natural dos Estados Unidos. (Ryan Somma).

Nem toda ave Pelagornithidae era tão grande; diversos eram os tamanhos. As espécies da família pré-histórica exerciam grande importância no ecossistema Antártico, naquela época. Pois é, a Antártica não é apenas um deserto de gelo sem graça, e muita coisa legal ocorria por lá. Na verdade, na época, não era um local tão desértico assim.

O Eoceno, segunda época da era Cenozoica, é a época em que os Pelagornithidae viveram. A Antártica possuía uma quantidade considerável de vegetação, desde samambaias, até mesmo árvores consideravelmente altas, como as coníferas, além de abrigar bastante espécies de animais – um clima temperado, em resumo.

Mas fósseis das aves foram encontrados até mesmo na Nova Zelândia e algumas regiões dos Estados Unidos. Justamente as asas gigantescas, lhes permitiam voar distâncias tão grandes assim, cruzando oceanos inteiros. Dessa forma, hoje, encontramos fósseis no mundo todo. 

“Esses pelagornitídeos teriam ocupado um alto nível trófico nos mares da Antártica, um papel hoje desempenhado por albatrozes e outros clados aviários pelágicos, e a utilização combinada de recursos marinhos por pássaros pelágicos e pinguins vistos hoje provavelmente se estendeu ao passado remoto”, concluem os pesquisadores no estudo.

O estudo foi publicado no periódico periódico Scientific Reports. Com informações de Smithsonian Magazine.

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