As ilhas são pedaços de terra cercados por água, mas com tamanhos muito inferiores que os continentes. A Austrália, por exemplo, tem três vezes o tamanho da maior ilha do mundo, a Groelândia. Durante muitos séculos, esses locais foram pontos de parada para navios e muito isolados da população. No entanto, atualmente, algumas ilhas são os locais mais lotados do mundo. Como Honshu, no Japão, uma das maiores cidades do mundo, e Manhattan, em Nova York, que abriga a capital financeira do mundo. Mas, afinal, como acontece a formação das ilhas?
O tamanho das ilhas variam muito, algumas são enormes e outras quase minúsculas, no caso da Groelândia são mais de 2 milhões de km2. Além do tamanho, esses pedaços de terra também variam no clima e no tipo de habitantes.
Ainda, é importante lembrar que as ilhas podem estar no oceanos, lagos ou rios. Algumas das ilhas abrigam animais selvagens completamente incomuns, mas incrivelmente fascinantes!
As ilhas recebem uma classificação de acordo com as suas formação. Por isso, elas podem ser: continentais, maré, barreira, oceânica, coral e artificial.
A formação geográfica das “ilhas baixas”
As ilhas continentais estão próximas dos continentes, porque havia uma conexão entre esses pedaços de terra anteriormente. Segundo os cientistas, há milhões de anos existia apenas uma continente chamado Pangeia. Porém, a medida que a crosta terrestre começou a se mover, sugiram fragmentos das grandes terras. As ilhas Groelândia e Madagascar são exemplos desse fenômeno.
Além dessa formação, muitas ilhas continentais se formaram graças às mudanças no nível do mar. As Ilhas Britânicas, por exemplo, tiveram as terras inundadas pelas águas do oceano, logo após um aumento no nível do mar no auge do período glacial.
As ilhas de coral são baixas e formadas em águas quentes por pequenos animais marinhos chamados corais. Esses animais possuem um esqueleto externo de carbonato de cálcio. E, com auxílio de rocha e areia, se formam as ilhas de coral. As ilhas das Bahamas, no Oceano Atlântico e no Mar do Caribe, são ilhas de corais
O desenvolvimento das demais ilhas
Já as ilhas de maré, são um tipo de ilha continental, mas que ainda possuem um pedaço de terra, submerso pela maré, ligada ao continente. A famosa ilha de Mont Saint-Michel, na França, é um modelo dessa classificação.
As ilhas de barreira atuam como um bloqueio separando o oceano do continente. Dessa forma, elas protegem a costa de ser atingida diretamente por ondas de tempestade e ventos As mesmas se formam a partir de areia, lodo, cascalho e até mesmo pequenos corais. Como exemplo desse tipo de ilha temos os Outer Banks ao longo da costa sudeste dos Estados Unidos.
No caso das ilhas oceânicas, ou vulcânicas, foram necessárias erupções de vulcões no fundo do oceano para a formação desses pedaços de terra. Ou seja, explosões após explosões, parte da lava expelida pelo vulcão se acumula em camadas de forma que, eventualmente, rompem a superfície da água. Então, quando os topos dos vulcões aparecem acima da água, forma-se uma ilha.
Alguns movimentos das placas tectônicas favorece a formação das ilhas, como os choques ou os afastamento. As ilhas do Japão, nas quais duas placas deslizam para baixo de outras duas, são algumas das mais ativamente vulcânicas do mundo.
Por fim, as ilhas artificiais são aquelas criadas pelo homem com diferentes propósitos. Por exemplo, a Cidade do México fica sobre os restos de Tenochtitlan, uma ilha artificial no Lago Texcoco.
