A vida dos dinossauros e as descobertas incríveis através dos fósseis

Rafael D'avila

Mesmo com várias descobertas, a vida dos dinossauros ainda esconde muitos segredos! Quem assistiu ‘Jurassic Park’ com certeza refletiu se é possível essas criaturas gigantescas retornarem à natureza. Dificilmente veremos, no futuro, dinossauros nos zoológicos, mas, como os cientistas descobriram a maneira em que eles se comportavam? É fácil entendermos os métodos utilizados.

Os paleontólogos possuem ferramentas exclusivas para examinar fósseis de animais pré-históricos que ‘respondem’ muitos questionamentos que assolam a humanidade. Se as informações biológicas presentes nos fósseis são compatíveis com seres vivos atuais, é possível determinar funções semelhantes.

Os estudos sobre a vida dos dinossauros teve início no século XVIII, quando pesquisadores descobriram que criaturas gigantescas habitaram o planeta Terra há milhões de anos. Com o avanço da tecnologia, também desenvolveram-se ferramentas para explorar este território até então desconhecido.

fósseis de dinossauros
Imagem: Valter Campanato/Exame

Fósseis revelam detalhes sobre a vida dos dinossauros

A natureza é absurdamente perfeita, além disso, faz com que o homem prossiga seus estudos sobre acontecimentos do mundo. Alguns fósseis estão preservados de maneira tão espetacular, que apresentam até mesmo músculos, pele, tecidos moles e órgãos internos dos dinossauros. Com isso, os paleontólogos recebem várias pistas sobre a aparência e biologia dessas criaturas.

semelhanças entre dinossauros e aves
Ilustração: João Pedro Salgado/Twitter

Os dinossauros realmente foram extintos? Obviamente a resposta é ‘sim’, entretanto, deixaram alguns parentes que todos nós conhecemos, como os pássaros. Essa ideia de que ‘galinhas são primas do T-Rex’ foi comprovada pela ciência, apresentando, também, dicas de como era a vida dos dinossauros no Período Triássico.

O Período Triássico corresponde ao tempo de 250 a 199 milhões de anos atrás, sendo o primeiro período da Era Mesozóica. Recebeu este nome por fazer referência ao conjunto das três camadas vermelhas e sequenciais de rochas distintas (encontradas na Alemanha).

Atualmente, muitos cientistas estão tentando encontrar genes adormecidos nas aves, responsáveis pela produção de dentes, formato de crânio e caudas longas. Mesmo que ainda não seja possível trazer um dinossauro à vida, os esforços já apresentaram descobertas animadoras: alguns desses genes podem transformar bicos de pássaros em focinhos arredondados.

Atrelado a isso, tais genes também afetam a qualidade da vida humana, pois muitos deles são importantes para regular cepas de câncer. Ou seja, o foco não está sendo apenas em conhecer sobre a vida dos dinossauros, mas sim, entender como o passado e o presente se conectam para oferecer respostas às maiores perguntas da humanidade.

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