A luta contra a poluição do ar, uma ameaça invisível que afeta a saúde de milhões, ganha um novo capítulo com os preparativos para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris 2024. A Société de livraison des ouvrages olympiques (Solideo), encarregada de supervisionar a construção dos projetos olímpicos, adota uma abordagem pioneira ao priorizar a saúde dos atletas com a implementação da tecnologia Teqoya nos alojamentos.
A poluição do ar permanece um problema persistente na Europa, com níveis bem acima dos recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). De acordo com um relatório da Agência Europeia do Meio Ambiente, esta contaminação é responsável por cerca de 600.000 mortes anuais no continente, contribuindo para o aumento de doenças respiratórias e alergias.
Neste cenário, os purificadores de ar da Teqoya representam uma solução inovadora. Desenvolvidos a partir de uma tecnologia de ionização do ar, esses dispositivos prometem transformar a qualidade do ar nas 1.500 residências que abrigarão atletas e suas delegações durante os jogos.
A nova tecnologia de e-filtragem é o resultado da experiência pessoal com a filha de Pierre Guitton, fundador da Teqoya, que sofria de asma, e da colaboração com Jacques Breton, professor da Universidade de Bordeaux.
Além de sua eficácia na purificação do ar, os purificadores da Teqoya são projetados para serem sustentáveis: energeticamente eficientes, silenciosos, sem emissões de ozônio, e sem a necessidade de filtros descartáveis. E a parceria com a associação Semeurs de Forêts garante o plantio de um metro quadrado de floresta para cada produto vendido.
A adoção da tecnologia Teqoya pela Solideo para os Jogos Olímpicos de Paris 2024 é um marco significativo na luta contra a poluição do ar. Ao garantir um ambiente mais saudável para os atletas, essa iniciativa não apenas destaca a importância da qualidade do ar para o desempenho esportivo mas também serve como um modelo para futuros eventos internacionais.
A União Europeia já está empenhada em alcançar “poluição zero” até 2050, com planos ambiciosos para reduzir pela metade os valores-limite anuais de poluição até 2030. A experiência dos Jogos Olímpicos pode oferecer lições valiosas e orientações práticas para atingir essa meta.
