Os produtos que o Brasil mais exporta e importa são importantes para a economia do país, assim como para o seu Produto Interno Bruto (PIB). Quando há mais exportações que importações, a balança comercial fica com saldo positivo, o que significa que o país está vendendo mais do que comprando.
As trocas comerciais entre diferentes povos existem desde o início dos tempos. Após o período de colonização, industrialização e início da globalização, o comércio ganhou uma escala mundial, com um comércio internacional pujante, que movimenta a economia da maioria das nações presentes no planeta hoje.
A importação de bens é definida como uma entrada no território nacional de serviços ou bens oriundos de outras nações. Assim, determina o que é produzido em outros países e que entra em nosso território. A exportação, por sua vez, representa o oposto, sendo aquilo que nós produzimos e que enviamos para outras nações.
No ano de 2021, nossa balança comercial atingiu o maior superávit (saldo positivo) da história, com US$ 61,2 bilhões, um aumento de US$ 10,8 bilhões em relação ao ano anterior. Houve aumento de 34,2% nas exportações, com as commodities tendo 67,7% de participação no total.
Dentre nossos parceiros comerciais, a China continua sendo o principal, tanto em exportações como importações, enquanto os Estados Unidos vêm em segundo lugar. A participação da Ásia (em nosso comércio também é maior que a da União Europeia, com 15,1% e 13% respectivamente, em exportações, e 12,2% e 17,4% em importações.
Produtos que o Brasil mais exporta e importa
Vamos considerar o ano de 2020 para os produtos que o Brasil mais exporta e importa. Na lista, consideramos a porcentagem de participação do produto na exportação/importação, o valor, o total exportado e os principais compradores/vendedores.
Exportações
1. Soja
A soja teve 15% de participação (US$ 28,5 bilhões), com total exportado de 83 milhões de toneladas. O líder da produção brasileira desse grão é o Mato Grosso, e o principal comprador é a China, que importou acima de 55 milhões de toneladas.
2. Minério de ferro e concentrados
O ferro teve 12% de participação (US 22,7 bilhões), com 280 milhões de toneladas exportadas. A China e a Malásia são as principais compradoras.
3. Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos crus
9,4% de participação (US$ 19,5 bilhões), com 57 milhões de toneladas exportadas. A China é a principal compradora.
4. Açúcares e melaços
4,2% de participação (US$ 8,8 bilhões), com 26 milhões de toneladas exportadas. Os principais compradores são Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Argélia, Bangladesh, Índia e Nigéria.
5. Carne bovina
3,6% de participação (US$ 8,5 bilhões), com 1,5 milhões de toneladas exportadas. A China é a principal compradora.
6. Farelos de soja e alimentos para animais
3,1% de participação (US$ 5,9 bilhões), com 16 milhões de toneladas exportadas.
7. Celulose
2,9% de participação (US$ 5,6 bilhões), com 14 milhões de toneladas exportadas.
8. Produtos da Indústria de Transformação
2,7% de participação (US$ 5,2 bilhões)
9. Carne de aves
2,6% de participação (US$ 5,1 bilhões), com 4 milhões de toneladas exportadas.
10. Óleos combustíveis de petróelo
2,3% de participação (US$ 4,0 bilhões), com 13 milhões de toneladas exportadas.
Importações
1. Adubos/fertilizantes químicos (com exceção de fertilizantes brutos)
Dentre os produtos que o Brasil mais exporta e importa, o adubo ocupa o topo da lista das importações. 5,5% de participação (US$ 6,5 bilhões), com a principal vendedora sendo a Rússia.
2. Óleos combustíveis de minerais betuminosos ou petróleo (com exceção de óleos brutos)
4,9% de participação (US$ 6,2 bilhões)
3. Plataformas, embarcações e estruturas flutuantes
4,32% de participação (US$ 5,4 bilhões)
4. Equipamentos de telecomunicações
4,29% de participação (US$ 5,4 bilhões)
5. Obras de aço ou ferro
3,54% de participação (US$ 4,4 bilhões)
Para as importações, nossos principais parceiros são China, Estados Unidos, Japão, Argentina, Alemanha, Índia, Coreia do Sul, México e Itália.
Dentre os estados que mais exportam, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro se destacam. Para as importações, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo lideram.