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SoCientífica > Blog > Espaço > Por que a Lua é assimétrica? Nova pesquisa responde

Por que a Lua é assimétrica? Nova pesquisa responde

Felipe Miranda 2 anos atrás
Atualizado em 24/06/2020 às 10:11
Lunar Thorium concentrations
A região lunar denominada Procellarum KREEP Terrane. (Créditos da imagem: NASA).

A Lua é assimétrica. Ela não é igual dos dois lados. Considerando a atuação do universo para moldá-la, entretanto, deveria ser mais ou menos igual, pelo acaso. Os dois lados opostos são significativamente diferentes.

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Uma nova proposta de pesquisadores diz que essa assimetria da Lua ocorre por razões de uma distribuição desproporcional de material radioativo pela superfície e crosta do corpo. O lado da Lua virado para a Terra é mais manchado e com menos crateras. O lado oculto, por sua vez, possui menos manchas escuras e muito mais crateras – é algo realmente perceptível.

Isso não faz muito sentido porque a Lua é bastante inativa – e os detritos espaciais deveriam cair com uma frequência parecida por toda a Lua. Ademais, a falta de erosão faz com que ela acumule crateras de bilhões de anos.

Já possuíamos uma certa certeza que a menor quantidade de crateras do lado visível ocorria porque o basalto tapava essas crateras. Entretanto, isso era efeito colateral da maior atividade vulcânica deste lado – mas o porquê era a questão.

No lado visível da Lua, há uma região que é chamada pelos cientistas de Procellarum KREEP Terrane. O KREEP é um acrônimo para alguns elementos da tabela periódica.

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O K é o símbolo do potássio na tabela, o REEP são os Metais das terras raras, formados pelos 15  lantanídeos e mais dois elementos – escândio e ítrio. O P é o símbolo de fósforo.

Isso quer dizer que essa região lunar, Procellarum KREEP Terrane, é abundante nesses dezenove elementos representados pelo acrônimo – outro ponto bastante intrigante.

sky space moon astronomy 47367
A Lua. (Créditos da imagem: Pixabay)

Nessa região, se você utilizar uma câmera infravermelha, também notará um calor superior ao restante da superfície lunar. Isso ocorre pela concentração de urânio e tório. O decaimento radioativo desses elementos gera esse calor.

O que os cientistas fizeram?

Os pesquisadores simularam as rochas do local em laboratório. Com uma mistura sintética, eles simularam rochas com o elementos KREEP em cinco concentrações diferentes: 5, 10, 15, 25 e 50%.

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Após isso, todas essas rochas foram expostas à uma temperatura entre 1.175 e 1.300 graus Celsius durante um período entre oito e quatro dias. Também havia um grupo controle sem KREEP.

A intenção do experimento era analisar como esses elementos atuavam na mudança do ponto de fusão da rocha lunar. O resultado foi que o ponto de fusão da rocha com KREEP diminuía consideravelmente esse ponto de fusão.

Considerando o auxílio do aquecimento derivado do decaimento radioativo do urânio, tório e potássio, essa fusão – ou seja, a transformação da rocha em magma – é ainda mais facilitada.

Isso explica a maior atividade vulcânica do lado da lua que é voltado para a Terra. A atividade vulcânica, por sua vez, explica as manchas escuras e as crateras tapadas.

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 Já se sabe porque a Lua é assimétrica. O que não se sabe ainda, no entanto, é o motivo pelo qual houve esse maior acúmulo dos elementos desse lado lunar. Provavelmente é algo relacionado com o período de formação da Lua.

O estudo foi publicado no periódico Nature Geoscience.

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