O número de mortes por Covid-19 acaba de ultrapassar 4 milhões

Rafael D'avila
Imagem: Shutterstock

Até 2019 todos nós vivíamos de maneira normal, entretanto, foi em novembro daquele ano que tudo começou a mudar: um vírus surgiu na China e rapidamente se espalhou pelos quatro cantos do planeta, causando pânico, desconfianças e, infelizmente, mortes. No Brasil, o primeiro caso confirmado de coronavírus ocorreu em fevereiro de 2020, mas o que parecia ser uma ameaça, até então distante, se tornou uma presença constante e assustadora.

Logo cientistas, laboratórios e outras instituições, começaram a estudar dia e noite para encontrar uma cura, ou então, vacinas e antibióticos que pudessem conter o vírus, mas enquanto as pesquisas caminhavam em passos lentos, a doença ceifava vidas inocentes. Recentemente, uma triste notícia dominou as redes sociais e noticiários de TV: as mortes por covid-19 atingiram a marca de 4 milhões.

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Imagem: Narayanna Borges/GloboNews

“Acabamos de ultrapassar a trágica marca de quatro milhões de mortes registradas por Covid-19, o que provavelmente subestima o número geral de vítimas”, disse o Dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), durante uma entrevista coletiva.

A cada três meses um milhão de novas mortes ocasionadas pelo coronavírus são registradas

Com variantes descobertas desde o início da pandemia e a possibilidade de reinfecção, mais de 185 milhões de pessoas ao redor do mundo já contraíram o vírus, e dentre todos esses casos, 2,2% foram fatais. Se compararmos com a última década da gripe sazonal, o COVID é vinte vezes mais mortal.

Veja abaixo como o número de mortes avançou ao longo dos meses:

1 milhão de mortes: marca atingida em setembro de 2020
2 milhões de mortes: marca atingida em janeiro de 2021
3 milhões de mortes: marca atingida em abril de 2021
4 milhões de mortes: marca atingida em julho de 2021

Como os dados revelam, o vírus foi matando com mais frequência, pois demorou nove meses para bater o primeiro milhão, mas os outros foram atingidos em intervalos de três meses. Atualmente, a vacinação tem gerado grande expectativa, pois cerca de 24,7% da população mundial já recebeu pelo menos uma dose da vacina.

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Imagem: Eduardo Frazão/Exame

“Alguns países com alta cobertura de vacinação estão agora planejando lançar vacinas de reforço nos próximos meses e estão abandonando as medidas de saúde pública e sociais e estão relaxando como se a pandemia já tivesse passado”, disse o Dr. Tedros.

“O nacionalismo vacinal, onde um punhado de nações ficou com a parte do leão, é moralmente indefensável e uma estratégia de saúde pública ineficaz contra um vírus respiratório que está se transformando rapidamente e se tornando cada vez mais eficaz na passagem de humano para humano”, concluiu ele.

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