Uma pesquisadora da Universidade da Virgínia chamou a atenção dos internautas após fotografar uma enorme presa de mamute se projetando na encosta da margem de um rio no estado do Alasca. Emergindo das camadas de sedimentos que datam da época do Pleistoceno (há 2.580.000 e 11.700 anos atrás), a presa foi vista alguns anos atrás no rio Koyukuk, e está sendo monitorada pela University of Alaska Fairbanks.
Na foto, é possível ainda ver as cordas que foram colocadas na presa para impedi-la de cair no rio.
O Alasca é cheio de presas e restos do mamute-lanoso. Ainda que tenha sido extinto há 3.600 anos, o mamute-lanoso descende do mamute da estepe, que atravessou a porção de terra conectando o que agora é á Rússia ao Alasca há cerca de 100.000 anos.
Por isso, encontrar presas de mamute no Alasca não é algo raro, ainda que seja extraordinário. Esse em específico é notório devido à sua localização precária, mas muitos outros espécimes já foram descobertos em gelo derretido, ou espalhados pela área.
As presas dos mamutes cresciam em camadas, o que permite aos cientistas uma forma de estudar a vida de cada mamute ao analisar cada camada de sua presa. No final do ano passado, a bissecção de uma presa revelou que um mamute tinha feito uma jornada incrível de 80.000 km através do Alasca há 17.000 anos.