O local fabricava ânforas e cerâmicas durante o período greco-romano e também servia como armazém de armazenamento, de acordo com o Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito.
As ânforas têm o fundo pontiagudo e serviam para o transporte de diversos produtos, tanto líquidos como secos, mas principalmente para o vinho por via terrestre ou marítima.
A fábrica foi descoberta por uma missão arqueológica egípcia e consiste em um conjunto de fornos que funcionaram em diferentes períodos da história.
Enquanto a produção de ânforas se deu principalmente durante o período romano, a fábrica foi posteriormente utilizada para a produção de cal possivelmente no período bizantino. Evidências também mostram atividade durante a Idade Média, onde o local foi reaproveitado como cemitério.
A sul dos fornos encontra-se uma estrutura que servia de armazém para as ânforas, contendo também grandes panelas e outros tipos de louças. Também havia um conjunto de edifícios em pedra calcária constituído por trinta quartos que serviu de alojamento temporário para os trabalhadores.
Dentro do conjunto de edifícios, os pesquisadores encontraram lenha, ânforas, pequenas estátuas e ossos de animais, além de moedas ptolomaicas com os rostos de Alexandre o Grande e da rainha Cleópatra.