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Início História & Humanidade

Derretimento de gelo na Noruega revela flechas seis mil anos

Felipe Miranda
1 de dezembro de 2020
Derretimento de gelo na Noruega revela flechas seis mil anos

((Glacier Archaeology Program / Innlandet County Council)

Há 6 mil anos os povos nórdicos ainda nem eram vikings – ainda corria o período neolítico. Na verdade, viking é um termo utilizado para se referir aos nórdicos de vários séculos após o início da Era comum – aproximadamente a partir do século VIII. Esta foi a era dos famosos saqueadores. No entanto, dentre as flechas seis mil anos, algumas ainda remetem aos Vikings, pois são mais recentes.

As 68 flechas, tanto parciais como totais, além de 5 pontas, portanto, correspondem a diversos períodos da história. As mais recentes correpondem do século XIV, ou seja, dos anos 1500, quando os europeus já invadiam as Américas e os povos nórdicos já praticavam o cristianismo após as décadas de batalhas com o restante da Europa. 

Além das flechas de seis mil anos, os pesquisadores encontraram outros artefatos, como ossos e chifres de rena, ardósia, ferro e conchas de mexilhão. Algumas flechas ainda possuíam seu barbante que prendia a ponta à haste.

Os pesquisadores encontraram os objetos na cordilheira de Jotunheimen entre 2014 e 2016. Mas descreveram o achado em um estudo publicado somente agora, no periódico The Holocene. 

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Flecha Viking. (Museum Of Cultural History/University Of Oslo).

O local

O sítio arqueológico de Langfonne, onde as flechas estavam, ganhou destaque a partir de 2006, quando pesquisadores encontraram, na região, um sapato de couro de couro de 3.300 anos de idade. O pesquisador Lars Pilø, o mesmo arqueólogo que encontrou a bota em 2006 é agora, co-autor desse novo estudo. 

Esses pontos onde eles encontram artefatos arqueológicos em bons estados chamam-se ‘ice patches’ (não encontrei a tradução para o português). Eles são alguns depósitos fixos de neve e gelo, diferentes de geleiras. Veja na foto abaixo:

(Glacier Archaeology Program / Innlandet County Council).

Além da cordilheira de Jotunheimen, há esses ‘ice patches’ em diversos outros locais montanhosos gelados pelo mundo – Yukon, no Canadá, nas Montanhas Rochosas nos EUA e nos Alpes da Europa, onde também encontra-se objetos antigos. Isso leva os arqueólogos a diversos questionamentos quanto à disposição e distribuição dos artefatos. Isto é, como os povos antigos utilizavam esses locais?

Máquina do tempo?

Os objetos mais antigos (as flechas de seis mil anos) remetem ainda ao período neolítico, ou seja, pré-história. Os pesquisadores dizem que as condições delas eram tão boas que, por coincidência, algo de especial ocorreu para conservá-las.

Eles acreditam, ainda, que os objetos não passaram todo o tempo cobertos, mas em diversos momentos da história se expuseram, até que o gelo os cobrisse novamente, já que juntos estavam artefatos com milênios de diferença. O mais natural, então, seria que estivessem separados por grossas camadas de gelo. 

Por esse pensamento de uma “estadia fixa” no gelo, os pesquisadores pensaram que traçariam um pouco do comportamento das populações por ali. Ali era, por exemplo, um ótimo local de caça de renas, já que elas iam para lá no verão. Por ser uma região não muito quente, mesmo no verão, não havia muitos insetos como mosquitos. Portanto, é um bom lugar para fugir do estresse do calor.

Mas os pesquisadores perceberam que esses ‘ice patches’ não são uma máquina do tempo tão boa quanto pensava-se. Na verdade, alguns ítens mais novos estavam abaixo de outros mais antigos. “A ideia de que você encontra a evidência mais antiga quando o ‘ice patch’ está no seu mínimo – isso não é realmente verdade”, diz a arqueóloga Rachel Reckin ao National Geographic.

Portanto, isso indica que, possivelmente, em algum momento um verão bastante forte atingiu a região, derretendo boa parte do gelo. Por isso os artefatos mais antigos se misturaram com mais novos. Agora, o local derrete rapidamente novamente, pelo aquecimento global, e possui hoje apenas metade do que possuía nos anos 1990.

O estudo foi publicado no periódico The Holocene.

Com informações de Ancient Origins e National Geographic. 

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