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Crânio de hominídeo descoberto na África mostra sinais de microevolução

Mateus Marchetto
13 de novembro de 2020
Crânio de hominídeo descoberto na África mostra sinais de microevolução

Pesquisadores descobriram um crânio de hominídeo que mostra indícios da microevolução acontecendo (La Trobe University)

Diversas espécies de hominídeos habitaram o planeta. No fim, só os Homo sapiens sobreviveram. Contudo, os fósseis de outras espécies podem indicar como a evolução ocorreu. Esse, aliás, é o caso do crânio de hominídeo descoberto na África. O exemplar era da espécie Paranthropus robustus. Como o próprio nome sugere, esses primatas tinham músculos e dentes bastante fortes.

No entanto, os ossos encontrados no sítio de escavação de Drimolen são um pouco diferentes. Isso porque todas as ossadas encontradas até agora mostram primatas robustos. O crânio de Drimolen, por outro lado, possui dentes mais francos e ossos menores.

(Devanath/Pixabay)

A princípio, inclusive, os pesquisadores pensaram que o hominídeo era uma fêmea, devido ao tamanho reduzido do corpo. Ademais, alguns cientistas sugeriram que a região da escavação continha apenas fêmeas. Todavia, análises mostraram que o crânio pertenceu a um macho e que a população da região era bem menor que o normal.

“Aquilo não pareceu certo para mim”, afirmou Angeline Leece, paleoantropóloga da Universidade de La Trobe. Ela auxiliou Samantha Good (que descobriu o crânio) na identificação dos ossos. Leece ainda propôs que as duas populações tinham diferenças anatômicas consideráveis.

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Por que esse crânio de hominídeo é especial

Como dito antes, cientistas já encontraram outros fósseis maiores de P. robustus em regiões próximas. Contudo, o fato desse crânio ser menor e também possuir dentes mais frágeis pode ser uma evidência de microevolução. Esse processo, como o nome sugere, é a evolução acontecendo em um período curto de tempo.

Acontece que há dois milhões de anos houve uma crise climática nessa região da África. Esse evento acabou deixando os alimentos mais escassos e os P. robustus precisaram se alimentar de plantas duras. Por esse motivo era importante que esses primatas tivessem mandíbulas fortes. A população de Drimolen pode ter morrido justamente por isso.

Aliás, os ossos de Drimolen são em torno de 200.000 mil anos mais velhos que ps demais encontrados na região.

Dessa forma, é possível observar a seleção natural agindo sobre os P. robustus. Assim, os animais que estavam menos adaptados ao ambiente acabaram morrendo. Ou seja, os primatas de Drimolen acabaram morrendo por não terem a habilidade de mastigar e se alimentar de plantas e alimentos mais duros.

O que os Homo sapiens têm a ver com isso?

Nesse mesmo período, as planícies e cavernas africanas eram habitadas por outra espécie de hominídeo também: os Homo erectus. Esses primatas são os ancestrais do Homo sapiens moderno.

Habitando o mesmo ambiente, os H. erectus também competiam por recursos com os P. robustus. Apesar disso, por um grande período de tempo, os P. robustus dominaram a região, com grupos populosos. Entretanto, os nossos ancestrais tinham uma característica importante. Os H. erectus não eram tão grandes e fortes, mas os seus cérebros eram maiores.

(Ajale/Pixabay)

Essa vantagem provavelmente possibilitou que os Homo erectus sobrevivessem ao período de mudança climática. Além do mais, eles provavelmente acabaram extinguindo os P. robustus restantes da região. Mais tarde, os Homo erectus foram responsáveis pela morte de diversas outras espécies, mas não tanto quanto os Homo sapiens.

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