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após a morte células cerebrais continuam vivas

As células 'zumbis' ganham vida após a morte do cérebro humano. (Dr. Jeffrey Loeb / UIC)

Células do cérebro sobrevivem por 24 horas após a morte

Mateus MarchettoPorMateus Marchetto
25 de março de 2021
26 de janeiro de 2022
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Quando um ser humano morre, seus processos vitais se degradam rapidamente. O coração para de bomber sangue oxigenado para os tecidos do corpo, inclusive para o cérebro. Assim, acontece a perda da consciência e funções motoras. No entanto, novos estudos sugerem que o cérebro não para de funcionar por completo logo após a morte.

Pesquisadores da Universidade de Illinois utilizaram tecidos cerebrais de pacientes que passaram por cirurgias (com seu consentimento, claro) para avaliar a atividade das células cerebrais após a morte do tecido. Para isso, os cientistas monitoraram a expressão de diversos genes relacionados a funções básicas do cérebro.

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Surpreendentemente, o doutor Jeffrey Loeb e seus colaboradores observaram que alguns genes relacionados à memória e à consciência permaneceram sendo expressos por até duas horas após a morte dos tecidos. O mais impressionante é que certas células da Glia aumentaram seu funcionamento post-mortem. Ademais, elas continuaram ativas e expressando seus genes por até 24 horas em temperatura ambiente.

De acordo com os autores, essa observação faz bastante sentido, uma vez que as micróglias (um tipo de célula gliar) têm a função de retirar resíduos celulares tóxicos do cérebro. Isso acontece justamente para evitar o dano aos neurônios. Como dá para imaginar, portanto, a morte causa um acúmulo bem grande de resíduos. Isso, por conseguinte, que faz com que as micróglias fiquem loucamente ativas. Não obstante, logo antes de se degradarem por falta de nutrientes, até um dia depois da morte.

Fisiologia após a morte

O estudo é bastante interessante nas perspectivas de compreensão do funcionamento do cérebro. Frequentemente, doenças neurológicas estão relacionadas à morte de tecidos cerebrais, como é o caso do mal de Alzheimer, que atinge mais de 2 milhões de pessoas todos os anos, apenas no Brasil.

De acordo com os autores, esse entendimento da expressão genética no cérebro, mesmo após a morte, pode mudar o tratamento dessas doenças. Isso porque, se as células mantém sua atividade por certo tempo após uma lesão, teoricamente seria mais fácil prevenir e até mesmo reverter danos no tecido nervos que acontecem progressivamente ao longo da vida.

Como dito antes, a pesquisa ainda concluiu que alguns genes param sua expressão muito mais rápido do que outros. Alguns, ainda, aumentam sua atividade depois da morte. Genes ‘housekeeping’, por exemplo, são relacionados às funções básicas de cada célula, como o metabolismo energético. Por esse motivo, eles são os primeiros a perder suas funções e se degradarem.

O artigo está disponível no periódico Scientific Reports.


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