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Imagem: Bernard Dupont

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5 casos reais de zumbis ao redor do mundo

Apesar de ainda não existirem zumbis humanos, temos alguns casos reais no mundo animal.

Felipe MirandaPorFelipe Miranda
2 de abril de 2022
2 de abril de 2022
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Os zumbis hoje fazem parte da cultura pop: The Walking Dead, Call of Duty, Red Dead Redemption: Undead Nightmare, The Last of Us, ZNation, Resident Evil — são inúmeros os jogos, filmes e séries com mortos vivos. Zumbis realmente mexem com o imaginário humano.

O mais bizarro é que na vida real existem alguns casos semelhantes a zumbis, e tecnicamente podemos de fato chamar de zumbificação.

1. Formigas zumbis 

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Créditos da imagem: ALAMY

Imagine que você está andando pela natureza quando pisa sob esporos de um fungo que controla mentes e esse esporo adere ao seu corpo – agora, você tem um parasita de estimação.

Isso pode parecer de outro mundo, mas não é algo tão distante. O gênero fungi Ophiocordyceps, com destaque para a espécie mais famosa, unilateralis, zumbifica formigas carpinteiras.

No entanto, de início, tudo continua normalmente. A formiga segue sua vida de formiga, coletando folhas para cultivar seus fungos de alimento, construindo seus formigueiros.

O jogo passa a mudar quando o fungo atinge metade da massa corporal da formiga. Então, a partir daí, o fungo assume o controle.

Em um belo dia o fungo obriga a formiga a escalar uma planta, prender sua mandíbula a uma folha e então sua cabeça explode espalhando os esporos do fungo para pegar novas vítimas.

2. Aranhas zumbis

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Vespa Zatypota e aranha Anelosimus Eximius. Imagem: Keizo Takasuka, Niclas R. Fritzén, Yoshihiro Tanaka, Rikio Matsumoto, Kaoru Maeto and Mark R. Shaw)

A vítima da vez são inocentes aranhas tropicais. O culpado? Vespas. Em 2018, pesquisadores canadenses publicaram na revista Ecological Entomology a descrição do fenômeno.


Os pesquisadores fizeram a descoberta quando Fernandez-Fournier estava analizando no Equador, parasitas da aranha  Animusius eximius, quando notou um comportamento estranho.

Esse tipo de aranha é bastante social. Mas algumas se afastavam de seu grupo e construíam casulos, ao invés de construir teias. Quando os pesquisadores olharam o que havia no casulo, encontraram larvas de vespas Zatypota.

Uma vespa adulta deposita seus ovos na aranha Animusius eximius. A larva, então, cresce no interior da aranha enquanto a parasita.

Quando a larva chega a um determinado tamanho, toma controle da aranha, e a faz construir o casulo. A larva, então, se alimenta da aranha e entra em seu casulo para terminar de se transformar em uma vespa.

3. O vírus gigante de 30 milênios

Ainda invisível a olho nu, mas muito maior que outros vírus, o Pithovirus sibericum foi encontrado congelado na Sibéria, na Rússia. A descoberta foi publicada na Proceedings da National Academy of Sciences.

O vírus, extremamente complexo geneticamente, pode ser revivido, e os cientistas conseguiram fazê-lo infectar uma célula de ameba.

Ele não pôde infectar células humanas. No entanto, os cientistas alertam para o riscos do aquecimento global. O descongelamento do permafrost siberiano pode libertar outros vírus perigosos; uma verdadeira caixa de pandora. 

4. Plantas zumbis

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Imagem: Holly Thornton/University of Georgia

Dessa vez não é plants versus zombies – as plantas são os próprios zumbis. Desde o século XV há relatos de plantas um tanto esquisitas.

Somente em 1967 se descobriu a causa: um grupo de bactérias chamado Phytoplasma. Ela infecta plantas com flores, como macieiras e cana-de-açúcar, principalmente em regiões tropicais e subtropicais.

A bactéria utiliza a planta para se reproduzir, e ela se torna uma morta-viva. Não produz mais suas flores e surgem ramos esquisitos no lugar.

Para invadir as células das plantas, a bactéria Phytoplasma produz a proteína SAP54, que imita uma proteína da planta, e essa é a “chave” do vírus. A partir daí a planta não produz mais suas flores e seus frutos.

5. Zumbis… humanos?

Talvez o pior medo de um ser humano é se tornar um zumbi. Alguns transtornos mentais, ou problemas de origem de lesões cerebrais praticamente zumbificam as pessoas. Não é algo comum, no entanto.

Em 1997, em um estudo no periódico The Lancet dois cientistas investigam três supostos zumbis no Haiti. No país, há relatos de 9 mil casos de “zumbis” por ano. Zumbificação é uma antiga lenda entre a população local.

A primeira era uma mulher de 30 anos, que sua família relatou ter se tornado um zumbi por alguns dias, e logo faleceu. A família acusou o marido dela de ter a zumbificado.

Os cientistas descobriram que o que a deixou nessa condição foi um transtorno chamado de Esquizofrenia Catatônica.

O segundo, foi um garoto de 18 anos que ficou tão feio quanto um morto, olhos amarelos. Três dias depois, faleceu. Após 19 meses, ele apareceu em uma briga de galo, e acusou seu tio de ter o zumbificado. 

As conclusões, no entanto, são de que ele teve danos cerebrais e sofreu de epilepsia.

A terceira, “morreu” aos 18 anos. Após 13 anos ela reapareceu como um zumbi. Os pesquisadores concluíram, portanto, que ela foi sequestrada e, anos depois, reapareceu com um transtorno de identidade.

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