Uma região na Austrália Ocidental, conhecida como Pilbara, é famosa pela descoberta de estromatólitos que datam de cerca de 3,5 bilhões de anos atrás. Esses seriam os primeiros vestígios de vida na Terra? Agora, quatro décadas após a descoberta, cientistas finalmente conseguiram provar que sim.
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“Pela primeira vez, somos capazes de mostrar que esses estromatólitos contêm vestígios de matéria orgânica e extraordinariamente bem preservados, além disso! ” Disse Raphael Baumgertner, geólogo da Universidade de New South Wales (Austrália). Essa é uma prova irrefutável de que houve a presença de uma forma de vida microbiana na Terra há pelo menos 3,5 bilhões de anos atrás.
Isso abre possibilidade para vida em outros planetas?
Embora os estromatólitos estudados geralmente venham da superfície e estejam, portanto, muito alterados, os geólogos fizeram uma amostragem mais profunda. Eles submeteram as amostras a uma bateria de testes e técnicas microanalíticas avançadas.
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Como resultado, os estromatólitos são essencialmente compostos de pirita – um mineral que é mais conhecido como ouro dos incrustados de poros nanoscópicos. Como resultado dessas analises os pesquisadores encontraram inclusões de matéria orgânica nitrogenada e filamentos de matéria orgânica que se assemelham a restos de biofilmes formados por colônias microbianas.
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Esses trabalhos trazem novas respostas à pergunta: como a vida apareceu na Terra? Sim, eles também permitem imaginar como isso poderia ter aparecido em outros planetas. Pesquisadores da NASA estudaram recentemente o Pilbara para aprender um pouco mais sobre assinaturas geológicas que podem indicar a presença de estromatólitos. Eles pretendem aplicar esse conhecimento na busca por traços de vida em Marte.
FONTE / Futura-science