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Antenas do observatório Australia Telescope Compact Array. (Créditos da imagem: John Masterson / CSIRO).

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Nossa busca por civilizações alienígenas pode ser arruinada pela autodestruição delas

Felipe MirandaPorFelipe Miranda
8 de julho de 2020
13 de fevereiro de 2021
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A humanidade é louca por encontrar civilizações alienígenas e a área responsável por isso está, hoje, conseguindo muito mais recursos, e a busca por civilizações alienígenas está em alta.

Apesar de o universo ser gigante, e possivelmente haver um número muito grande de civilizações inteligentes pelo cosmo, até hoje não conseguimos contatar nem encontrar nenhuma delas.

Pode ser que não procuramos direitos, mas também há outra hipótese: civilizações inteligentes se autodestroem após um determinado nível de evolução científica, tecnológica e militar.

Vamos utilizar como exemplo a raça humana: estamos melhores do que nunca, em termos tecnológicos e científicos. Entretanto, estamos destruindo o planeta Terra e, consequentemente, à beira da extinção.

A humanidade já viu, também, diversas civilizações caírem. O glorioso e poderoso Império Romano parecia indestrutível, mas durou menos de mil anos, desde a república, no início até a queda, já como império.

Autodestruição pode ser a regra

Se a hipótese de que as civilizações tendem a cair rapidamente for de fato real, é muito menos provável que possamos descobrir uma civilização avançada que durou tempo suficiente para nos encontrar.

Por um lado isso pode ser a explicação do porquê não encontramos ninguém até hoje, resolvendo a angústia. Será ainda mais angustiante pelo outro lado, no entanto – o de que civilizações possuem um curto prazo de validade.

Mesmo que esse tempo não aparente ser tão curto, o espaço é muito grande, e as distâncias são enormes. Isso demanda um longo tempo de espera entre os envios e a chegada das mensagens.


Uma análise recente bem pessimista diz que a Via Láctea, nossa galáxia, pode ter apenas cerca de uma dúzia de civilizações avançadas o suficiente para haver uma capacidade técnica de comunicar-se entre si.

Nesse caso, é muito provável que essas distâncias demandassem de fato um intervalo temporal grande de mais para essas civilizações auto destrutivas, que fazem a glória a própria ruína, arruinando também nossa busca por civilizações alienígenas.

Chegando nos números desanimadores

Tom Westby e Christopher Conselice, da Universidade de Nottingham, na Inglaterra, fizeram algumas alterações na equação de Drake para torná-la menos generalista. A equação tenta estimar o número de civilizações inteligentes no universo.

Entretanto, não possuímos tecnologia para encontrar alguma incógnitas, como a quantidade de estrelas que possuem planetas e quantos deles podem ser potenciais abrigadores de vida.

A dupla considerou que para uma civilização poder enviar sinais para fora do planeta são necessários 5 bilhões de anos desde o surgimento da primeira célula. E o tempo que a humanidade levou para desenvolver essa capacidade.

Por motivos temporais e de falta de recursos materiais em determinados locais, a dupla eliminou dois terços das estrelas da galáxia. Desse um terço restante, apenas 20% dos planetas que as orbitam são propícios para a vida.

Calculando com os 200 bilhões de estrelas na Via Láctea, eliminando as estrelas e os planetas que não são capazes e outros pontos, eles calculam que há, no máximo, 36 civilizações inteligentes pela galáxia.

Entre essas 36, a mais próxima da Terra estaria a 17 mil anos-luz. Ou seja, uma mensagem levaria 17 mil anos para ir e mais 17 mil para voltar. Há menos de um século que somos capazes de enviar esses tipos de sinais.

“Talvez o aspecto principal da vida inteligente, pelo menos como a conhecemos, seja a capacidade de se autodestruir”, diz ao Science News a dupla responsável pelo cálculo.

“Até onde sabemos, quando uma civilização desenvolve a tecnologia para se comunicar em grandes distâncias, ela também tem a tecnologia para se destruir e isso, infelizmente, é universal.”, completam.

O estudo foi publicado no The Astrophysical Journal.

Com informações de Science News.

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