NASA revela incríveis imagens do espaço com o Observatório Chandra

Matheus Gouveia
(NASA)

O universo pode ser uma verdadeira obra de arte, e observá-lo é um dos privilégios do mundo moderno. O Observatório de Raios-X Chandra da NASA e outros telescópios como o Hubble fazem várias imagens de diferentes objetos do espaço, como galáxias, nebulosas e remanescentes de supernovas. Confira então algumas dessas belas imagens:

Galáxia Messier 82, ou M82

Galáxia M82 Chandra

Galáxias são sistemas agrupados pela força gravitacional, contendo estrelas, planetas, remanescentes de estrelas, gás, poeira e matéria escura. A galáxia em que vivemos é a Via Láctea.

A galáxia M82 fica localizada a aproximadamente doze milhões de anos-luz da terra. Ela foi descoberta em 1774 pelo astrônomo alemão Johann Elert Bode.

Os raios X do Chandra (aparecendo em azul e rosa) mostram gases em um feixe de cerca de 20.000 anos-luz de comprimento. Esses gases foram aquecidos a temperaturas acima de dez milhões de graus devido a explosões de supernova. Dados do telescópio Hubble da NASA (em vermelho e laranja), por fim, mostram a galáxia.

Supernova 1987A

Supernova 1987A Chandra

Supernova é um evento astronômico que ocorre no final da vida de algumas estrelas. Se trata de uma enorme explosão, conhecida por ter um brilho muito forte.

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Em fevereiro de 1987, observadores no hemisfério sul viram um novo objeto em uma galáxia próxima. Se tratava, enfim, de uma das mais brilhantes explosões de supernova, que foi chamada de Supernova 1987A. Os dados do Chandra (em azul) mostram a onda de choque da supernova. Já os dados ópticos do Hubble (em laranja e vermelho) mostram o choque.

Eta Carinae

Eta Carinae Chandra

Este é um sistema que contém duas estrelas enormes orbitando uma à outra. Além disso, os astrônomos acreditam que uma supernova poderá surgir desse sistema no futuro. Esta imagem tem dados do Hubble (dados ópticos em branco e ultravioleta em ciano) e raios-X do Chandra (em roxo).

Galáxia Cartwheel

Galáxia Cartwheel

Essa galáxia se parece com um olho, pois uma galáxia menor passou pelo meio de uma galáxia maior. A colisão produziu então ondas de choque por toda a galáxia e formou um enorme número de estrelas. Raios-X de Chandra (em roxo) mostram o gás quente que vagueou da galáxia Cartwheel por mais de 150.000 anos-luz devido à colisão. Dados ópticos do Hubble (vermelho, verde e azul) mostram onde essa colisão pode ter formado estrelas.

Nebulosa Helix

Nebulosa Helix

Nebulosas são nuvens de poeira e gases como hidrogênio, hélio e gases ionizados. Nebulosas planetárias ocorrem quando uma estrela fica sem combustível, aumentando de tamanho e ao mesmo tempo encolhendo o próprio núcleo. Os astrônomos esperam que isso aconteça com o Sol em cerca de 5 bilhões de anos.

A Nebulosa de Hélix é uma nebulosa planetária localizada na constelação de aquário, descoberta então por Karl Ludwig Harding. Essa é uma das nebulosas mais próximas da Terra; sua distância é de aproximadamente 700 anos-luz da terra.

As imagens contêm dados de infravermelho do Telescópio Spitzer da NASA (em verde e vermelho), dados ópticos do Hubble (em laranja e azul), ultravioleta da Galaxy Evolution Explorer da NASA (em ciano) e raios-X do Chandra (em branco).

Três dessas imagens – a 1987A, a Eta Carinae e a Nebulosa Helix – foram desenvolvidas como parte do projeto Universe of Learning (UoL), da NASA. Este, por sua vez, é um programa de alfabetização e aprendizagem de astrofísica. Assim, o UoL reúne especialistas que trabalham no Chandra, no Telescópio Espacial Hubble, no Telescópio Espacial Spitzer e em outras missões da NASA.

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