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Conheça águia-de-haast, maior águia do mundo extinta da Nova Zelândia

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A águia-de-haast foi um grande predador e a maior águia do mundo. Ela viveu na Nova Zelândia há pelo menos 600 anos. Essas imensas aves pesavam até 15 kg, com o tamanho de 2,5 metros.

Nos tempos pré-históricos, a Ilha do Sul da Nova Zelândia era o oásis para uma série de pássaros únicos. Mesmo assim, essa imponente águia foi extinta por volta de 1400.

A maior águia do mundo

A Nova Zelândia era um ecossistema próspero de vida selvagem e único, portanto diferente de qualquer outro lugar da Terra. Isso antes da chegada dos humanos. A águia-de-haast era o maior predador da época.

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Provavelmente, elas estavam no topo da cadeia alimentar da ilha do Sul e se alimentavam de outras aves locais, como aptornis, weka, takehe, pato e gansos. Mas a sua principal fonte de alimento era a moa, um dos maiores animais do local. Os moas eram pássaros gigantescos que não voavam e pesavam cerca de 200 kg.

Embora a águia fosse conhecida por comer principalmente os pássaros, acredita-se que o predador possa ter atacado as tribos humanas maori. As crianças pequenas eram mais vulneráveis a esses ataques e de forma assustadora. Estudos descobriram que a águia era forte e enorme o suficiente para atacar os humanos e se alimentar deles também.

Mesmo assim, uma análise de 2019 da genética desse animal surpreendeu os pesquisadores quando revelou que a maior águia do mundo estava intimamente ligada à Little Eagle da Austrália, uma raça pequena.

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Descoberta da águia

A Ilha do Sul é a área mais comum da Nova Zelândia e foi onde os pesquisadores descobriram os ossos desse pássaro.

Além disso, os cientistas estimam que a águia-de-haast apareceu pela primeira vez na ilha há cerca de 2 milhões de anos, antes de evoluir para a águia gigante.

O que se sabe é que a maior águia do mundo aterrorizou os habitantes humanos da Nova Zelândia, ainda que sua existência fosse desconhecida por cientistas europeus até 1871.

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A descoberta aconteceu quando o taxidermista do museu Frederik Fuller desenterrou seus ossos, enquanto explorava um pântano em North Canterbury.

VEJA TAMBÉM: Homem encontra águia com GPS e rastreia locais que ela visitou por 20 anos

Desde então, temos a descrição científica da ave.

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A extinção da águia

Nova Zelândia

A partir dessa revelação, temos também algumas informações sobre a águia e o período em que ela viveu.

Quando a tribo Maori chegou na Ilha da Nova Zelândia, no século XIII, os pássaros dominavam a terra.

O local também era um refúgio isolado de flora e fauna únicas que floresciam devido à sua localização distante.

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Outro ponto é que a abundância de ossos do animal moa e outros espécimes escavados nos primeiros locais de despejo sugeriu que os colonizadores humanos dependiam desses pássaros para ter sua carne, pele e penas.

É claro que a caça dos humanos em excesso diminuiu a população de moa – principal alimento da águia-de-haast.

Então, ficou difícil para que a águia-de-haast prosperasse sem sua principal fonte de alimento.

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Provavelmente, a ave morreu logo depois.

Esta teoria é ainda apoiada por estimativas científicas de que a águia gigante desapareceu na mesma época que a moa, cerca de 500 a 600 anos atrás.

A extinção da águia-de-haast é um exemplo de como a influência humana na Terra traz consequências.

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