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Planeta Terra

Cientistas modificam geneticamente bactérias que são imunes a todos os vírus

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Pesquisadores de engenharia genética e biologia sintética alcançaram um feito impressionante ao modificar a bactéria Escherichia coli, tornando-a imune a quase todas as infecções virais.

A descoberta pode ajudar a reduzir a ameaça de contaminação viral em biofábricas que produzem substâncias úteis, como insulina e biocombustíveis, economizando milhões de dólares em custos.

A equipe liderada por Akos Nyerges, pesquisador em genética no laboratório de George Church, desenvolveu a primeira tecnologia capaz de criar um organismo imune a qualquer vírus conhecido.

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Apesar de não afirmarem que a bactéria é completamente resistente, nos experimentos de laboratório e análises computacionais, não encontraram vírus capazes de infectar a cepa modificada de E. coli.

O método utilizado pelos pesquisadores de Harvard consistiu em adicionar um tipo específico de RNA chamado RNA de transferência (tRNA) e modificar sua ação, levando a proteínas virais malformadas e não funcionais. Isso impede a replicação do vírus e a infecção de mais células.

Segurança em primeiro lugar

Para garantir a segurança e evitar a disseminação dos organismos modificados na natureza, duas salvaguardas foram desenvolvidas.

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A primeira impede a transferência horizontal de genes, protegendo outros organismos de receber os tRNAs modificados e prejudicando suas células.

A segunda salvaguarda faz com que a E. coli modificada seja totalmente dependente de aminoácidos feitos em laboratório, impossíveis de encontrar na natureza. Se as bactérias escapassem, morreriam de fome.

Biofábricas mais seguras

A técnica pode ter implicações significativas para estratégias de biocontenção e desenvolvimento de organismos geneticamente modificados (OGMs).

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Bactérias modificadas poderiam ser usadas para produzir substâncias valiosas sem risco de contaminação viral, e culturas geneticamente modificadas poderiam ser implantadas de forma mais segura.

No entanto, o uso de OGMs ainda gera preocupações éticas e ambientais.

A descoberta representa um avanço importante na engenharia genética e biologia sintética, oferecendo novas possibilidades para aproveitar o poder das bactérias na produção de substâncias úteis e estratégias de biocontenção mais seguras e eficazes.

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Os resultados foram publicados na revista Nature.

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