Está se divulgando muito em mídias sociais e sites sensacionalistas que um asteroide atingirá a Terra este ano no. A chance disso acontecer, contudo, foi descartada de vez por astrônomos.
A falta de detecção do asteroide na “área de curso prevista para a colisão” fizeram os astrônomos descartarem a possibilidade, ainda que remota, do asteroide 2006 QV89 colidir com a Terra.
O asteroide, com tamanho aproximado de 50 metros de diâmetro, foi descoberto pelo Catalina Sky Survey, no Arizona, Estados Unidos, e foi observado durante 10 dias, até que desapareceu da vista dos astrônomos.
Observações sugeriram que ele tinha 1 chance em 7.000 de colidir com a Terra em 9 de setembro de 2019.
De acordo com o Space.com, os astrônomos da Agência Espacial Europeia (ESA) e do Observatório Europeu do Sul (ESO) adotaram uma abordagem diferente para poder detectar se o asteroide estava de fato à caminho da Terra. Em vez de tentarem observar o asteroide em si, os astrônomos observaram onde ele deveria estar se estivesse, de fato, vindo em direção ao nosso planeta.
Foi preciso utilizar imagens do Very Large Telescope (VLT) do ESO para poder analisar a área onde ele deveria estar se estivesse em caminho de colisão com o nosso planeta, mas os astrônomos não conseguiram encontrar nenhum rastro dele.
A imagem acima mostra a região do céu onde o asteróide 2006 QV89 teria sido visto se estivesse em rota de colisão com a Terra este ano. As três cruzes vermelhas revelam as localizações específicas, onde o asteroide poderia ter aparecido como uma fonte única, grande, negra e redonda, se estivesse em rota de colisão, segundo comunicado da ESO.
Apesar de relativamente pequeno, se ele estivesse na área de curso prevista para a colisão, ainda seria possível detectá-lo, segundo os astrônomos da ESO.