Em 2017, o furacão Irma atingiu uma grande extensão de Porto Rico e parte da Flórida. A catástrofe causou diversas mortes, além de centenas de milhares de dólares em prejuízo. Com ventos de quase 300km/h, a tempestade atingiu a categoria 5 na escala de classificação de furacões. Mas de onde vêm esses números, afinal?
O nome correto é Escala Saffir-Simpson, e ela é a mais utilizada atualmente para a classificação de grandes tempestades. A escala leva em consideração a velocidade dos ventos para dividir os furacões em 5 categorias, como veremos a seguir.
Categoria 1
Quando uma tempestade tem ventos mais velozes que 120 km/h, sua classificação muda para especialistas. A partir dessa velocidade, o evento atmosférico deixa de ser uma chamada tempestade tropical para ser um furacão de categoria 1.
Especialistas, em geral, medem a velocidade dos ventos por um certo tempo para traçar a média de velocidade da tempestade. Outras escalas também podem levar em consideração a pressão atmosférica para traçar a intensidade das tempestades.
Esses furacões tendem a causar destelhamento de casas, quedas de energia e podem arrancar árvores.
Categoria 2
Atingindo os 154km/h, o furacão passa para o próximo nível de classificação. Os ventos nesse estágio são bastante perigosos e podem causar diversos estragos.
Aqui os ventos podem causar destruição dos telhados das casas e arrancar grandes árvores com mais facilidade. Esses furacões também podem causar apagões que levam semanas para acabar.
Categoria 3
A partir da categoria 3, estes eventos passam a receber um nome especial: major hurricanes (algo como “grandes furacões”).
Neste nível, os ventos atingem ao menos 178km/h e facilmente destroem estruturas residenciais mais fracas. Mesmo casas reforçadas podem sofrer danos pesados.
Estes furacões também tendem a deixar os abastecimentos de água potável e energia ineficientes por diversas semanas.
O furacão Katrina, um dos piores da história dos EUA, atingiu o solo da Louisiana em 2005 com intensidade da categoria 3, por exemplo.
Categoria 4
No quarto nível da Escala Saffir-Simpson, os ventos passam de incríveis 210km/h. O furacão Galveston, por exemplo, atingiu o Texas no ano de 1900 e matou um número estimado entre 6.000 e 8.000 pessoas.
Neste estágio, casas que não sejam preparadas contra furacões serão completamente destruídas. Mesmo aquelas que apresentam estruturas reforçadas podem sofrer danos significativos.
A falta de energia em locais atingidos por estes furacões pode durar meses.
Categoria 5
Também em 2017, o furacão Maria atingiu a República Dominicana e Porto Rico com intensidade para entrar na Categoria 5. Nesse estágio, um furacão tem ventos com mais de 250km/h.
Assim, os riscos e os danos são iminentes. Poucas estruturas, nesse sentido, saem intactas de um encontro com um furacão de categoria 5.
O furacão Andrew, de 1992, atingiu a Flórida com ventos de 280km/h, colocando-o, portanto, também nesta categoria.