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Amontoados de pedras em Jerusalém intrigam arqueólogos

Erik Behenck
5 meses atrás
jerusalem

Esse é um exemplo de monte enigmático em Jerusalém. (Imagem: Yaniv Berman)

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É desconhecido o objetivo dos amontoados de pedras em Jerusalém, erguidos ao longo de 2.500 anos, alguns inclusive com a altura de um prédio de seis andares. Também não é clara a origem das construções, por mais que sejam ambientes familiares dos habitantes locais.

Mas, no fim de julho a Autoridade de Antiguidades de Israel revelou os resultados de uma escavação completa feita neste local. Os arqueólogos descobriram os restos de um edifício de 2.700 anos e diversas alças de jarras estampadas, provavelmente construídos durante o Reino de Judá, no Primeiro Templo.

Entretanto, por mais que as descobertas sejam interessantes, elas levaram ao desenvolvimento de outras perguntas. Por que um templo bíblico foi enterrado sob diversas pedras? Por que foram construídos outros montes de pedras nas proximidades? Além destes, existem muitos outros questionamentos.

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Colossal Krater from Altamura, de 350 AEC. (National Archaeological Museum of Naples, 81666. By permission of the Italian Ministry of Heritage and Culture and Tourism. National Archaeological Museum of Naples – Conservation and Restoration Laboratory).

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Filisteus ocuparam Jerusalém?

Pesquisadores britânicos do Fundo de Exploração da Palestina começaram a estudar a Terra Santa na metade do século 19. Desde então, ao menos 19 montes artificiais ou túmulos foram identificados na Cidade Velha de Jerusalém. Aliás, boa parte está agrupada em uma área pequena, principalmente no cume, que dá vistas para o vale bíblico de Refaim.

Alguns túmulos estão rodeados pela expansão urbana de Jerusalém, enquanto outros tiveram pior sorte e já desapareceram completamente. Mas, a pesquisa foi concluída antes da construção de novas moradias na região. De fato, durante boa parte da história os montes estiveram cercados por fazendas, conforme destacado por alguns historiadores contemporâneos.

“Sua concentração em uma área muito específica e o enorme esforço necessário para criá-los tornam muito improvável que fossem apenas depósitos de lixo ou montes de pedras retiradas de campos agrícolas”, disse Yuval Baruch, arqueólogo-chefe do IAA para Jerusalém.

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jerusalem
(Imagem: Yaniv Berman, IAA)

Em 1923 o pai da arqueologia bíblica, William F. Albright fez uma das primeiras investigações na região. Foram cinco dias de trabalho, sendo que ele não encontrou uma tumba sob a pilha de pedras, mas pode comparar os túmulos de Jerusalém aos túmulos da Idade do Ferro, localizados na Grécia.

Ele identificou que eram do século 11 a.C, da época do profeta Samuel e dos reis Saul e Davi. Ainda assim, especulou que não foram levantados por israelitas, mas sim por invasores filisteus, já que provavelmente este povo tinha uma conexão com os gregos. Mas, atualmente boa parte dos especialistas rejeita essa ideia, já que não há evidências de que os filisteus estiveram em Jerusalém.

Memoriais reais ou sítios pagãos?

Conforme descobertas feitas pela arqueólogo israelense Ruth Amiran, que escavou um dos montes, perto do bairro de Kiryat Menechem, o túmulo escondia uma parede com retenção interrompida por um lance de escadas. Assim, levava a uma plataforma com restos de um incêndio e ossos de animais queimados.

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Ela sugeriu que o local está citado na bíblia, como “bamot”, traduzido para “lugares altos”. Dessa forma, eram ambientes de culto no topo da colina, que teriam sido destruídos por obras feitas pelos reis Ezequias e Josias. A partir disso, o objetivo deles seria transformar a fé da população em monoteísta.

Um detalhe importante é que a datação dos montes de Amiran combina com os reinados de Ezequias e Josias, que estiveram no poder entre o fim do século 8 a.C e 7 a.C. Uma pergunta parece estar respondia, ainda assim, a ideia de que os montes foram erguidos para esconder uma crença não mais aceita é vista com ceticismo pelos arqueólogos.

jerusalem
(Imagem: Ariel David)

Hipótese diz que os montes eram homenagens aos reis

Existe uma outra hipótese, levantada pelo arqueólogo da Universidade Bar-Ilan Gabriel Barkay, onde diz que a descoberta de Amiran não estava ligada a cultos politeístas. Segundo ele, o incêndio e o levantamento de túmulos está ligado a cerimônias memoriais que conforme a bíblia foram realizadas para os reis mortos de Judá.

Além disso, o número de montes corresponde aos dos reis existentes entre Davi, no século 11 a.C ou 10 a.C e Zedequias, que acabou com a conquista de Jerusalém pelos babilônios. Assim, a destruição do Primeiro Templo aconteceu por volta de 586 a.C.

Com informações de Haaretz.

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