As 7 coisas mais aterrorizantes do espaço

Felipe Miranda
A impressão de um artista mostra uma etapa da fusão entre a Via Láctea e a nossa vizinha Andrômeda Imagem: NASA / ESA / Z. Levay / R. van der Marel / STScI / T. Hallas / A. Mellinger

O espaço sideral é cheio de maravilhas. Diversos fenômenos que ocorrem fascinando aqueles que já são fascinados pelo espaço, desde estudiosos, até entusiastas cujos olhos brilham ao ver ou ouvir qualquer coisa relacionada ao espaço ou à ciência. Mas o espaço também é bizarro. Conheça as 7 coisas mais aterrorizantes do espaço.

Mega cometa

Um mega cometa é suficientemente aterrorizante para você? C/2014 UN271 (Bernardinelli-Bernstein) é um cometa de 137 quilômetros de diâmetro que reapareceu em 2021. Descoberto em 2002 pelo projeto Lincoln Near-Earth Asteroid Research (LINEAR), é o maior cometa de todos os tempos. Segundo a NASA, núcleo é cerca de 50 vezes maior do que o encontrado no coração da maioria dos cometas conhecidos.

O cometa é uma das 7 coisas mais aterrorizantes do espaço
Imagem: NASA, ESA, Man-To Hui (Macau University of Science and Technology), David Jewitt (UCLA); Image processing: Alyssa Pagan (STScI)

O cometa fará a maior aproximação da Terra em 2031, mas ainda assim passará bem longe de nós.

Colisão com a Andrômeda

Não quero te assustar, mas a Via Láctea e a galáxia de Andrômeda, nossa vizinha, estão em uma rota de colisão iminente. A colisão lançará estrelas e planetas para todo lado e, após muito tempo, quando tudo estabilizar, criará uma nova galáxia.

Imagem: NASA

Mas não se preocupe. Isso ainda vai levar 4 bilhões de anos.

Catástrofe solar

Uma das 7 coisas mais aterrorizantes do espaço para nós, moradores do planeta Terra é uma grande catástrofe solar. O perigo não é nem queimar as pessoas do planeta Terra. Uma grande explosão solar queimaria as redes elétricas e eletrônicos de todo o planeta. Ou seja, o mundo ficaria sem internet e sem eletricidade, e isso seria uma catástrofe por si só.

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Explosões solares ocorrem o tempo todo. Imagem: NASA Goddard Space Flight Center

Em setembro de 1859 ocorreu algo parecido. As pessoas puderam ver Auroras Boreais de países tropicais. Redes telegráficas e elétricas de diversos locais chegaram a queimar.

Buracos negros escondidos

Acredita-se que há milhares de minúsculos buracos negros espalhados por aí. Recentemente, cientistas encontraram um buraco negro com sete vez a massa do Sol a 5 mil anos-luz da Terra. Em parâmetros de espaço, isso é extremamente próximo da Terra.

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Imagem: FECYT, IAC

Um buraco negro não é, é claro, um pelo “engolidor” de objetos. Ele se alimenta, sim, de material encontrado no espaço, mas não é um perigo tão grande assim. Como já dito, há inúmeros pequenos buracos negros espalhados por aí e estamos à salvo. Inclusive, há um mega buraco negro no centro da Via Láctea.

Supernova na zona da morte

A zona da morte da Terra para Supernovas é de 50 anos-luz. Uma supernova nos atingindo dessa distância traria radiação suficiente para exterminar, ou pelo menos causar seríssimos danos à vida da Terra. Diversas faixas de radiação ionizante tirariam as partículas de seu DNA. Raios-X de alta energia e raios gama são extremamente prejudiciais à vida.

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Imagem: NASA/JPL-Caltech/STScI/CXC/SAO

150 mil asteroides são suficientes?

150 mil. Esse é o número de asteroides passeando pelo sistema, conforme a Agência Espacial Europeira (ESA). As observações partiram do projeto Gaia. Diversos desses asteroides passeiam por perto da Terra. Alguns deles são pequenos, mas se adentrarem a atmosfera, podem danificar cidades e podem machucar pessoas, como já aconteceu algumas vezes na história recente.

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Imagem: ESA

Eclipse solar total

De todas as 7 coisas mais aterrorizantes do espaço aqui listadas, essa é a menos perigosa para nós — nada perigosa, na verdade. Um eclipse é mais fascinante do que aterrorizante, ao menos se você não conhecer o que é.

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Imagem: NASA Photo / Carla Thomas

O eclipse solar total ocorre quando a Lua entra na frente do Sol, fazendo uma sombra na Terra. Quando o eclipse é total, a Terra escurece por poucos minutos. A sombra é suficiente até mesmo para o ar em torno de nós esfriar um pouco.

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