Abaixo das ruas largas de pedra e lava da antiga de Pompéia, um vasto sistema de encanamento permitiu alívio para a região durante as tempestades, recolhendo excesso de água da chuva e drenando para o mar. Agora, séculos mais tarde, uma nova exploração na Pompéia descobriu o antigo sistema de drenagem da região e o liberou para funcionamento milhares de anos após sua construção.
A cidade romana, que era visivelmente próspera, foi destruída após uma catastrófica erupção do Monte Vesúvio no século I, 79 d. C.. A tragédia foi responsável por deixar seus residentes em cinzas vulcânicas e gases nocivos capazes de matar qualquer um em seu caminho. Mais de 16.000 pessoas foram mortas e muitas ficaram “congeladas no tempo”, deixando a região abandonada por aproximadamente 2.000 anos.
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Desde 2018, os espeleólogos que trabalham com o Parque Arqueológico de Pompéia exploram 457 metros (1.500 pés) de passagens subterrâneas, na tentativa de estudar o sistema de drenagem das águas da cidade, informaram em comunicado.
A rede de túneis e canais que se unem a partir de cisternas localizados abaixo do centro da região pode ter sido construída por três fases: a primeira helenística inicial no século III a. C,; depois no final Republicano por volta do século I a. C.; e por fim, a terceira fase correspondente à era augusta e imperial pouco antes do desaparecimento da cidade em 79 d. C.
Os especialistas limparam os depósitos dos túneis que haviam se acumulado ao longo do milênio para restaurar a funcionalidade do sistema. Eles também identificaram possíveis problemas e resoluções para manter o sistema de drenagem funcionando de modo que respeite o sítio arqueológico. O trabalho tem como objetivo ampliar a compreensão do local e preservar suas características históricas. A descoberta do sistema só evidencia que há muito para saber sobre a cidade romana.
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“Muitas lacunas no conhecimento do passado sobre certos aspectos ou áreas da cidade antiga estão sendo preenchidas, graças à colaboração de especialistas em vários setores, que nos permitem reunir dados cada vez mais precisos como resultado de habilidades especializadas nunca foi empregado em outros períodos de escavação ou estudo ”, afirmou o diretor geral do parque, Massimo Osanna. A primeira fase do projeto terminou no final de janeiro.
Agora os especialistas planejam trabalhar para redirecionar canais e cisternas para continuar drenando a água adequadamente.
