Com tecnologia totalmente brasileira, vacina da dengue chega à última fase de testes

Agência FAPESP
A pesquisa com voluntários que busca comprovar a eficácia da vacina que foi desenvolvida pelo Instituto Butantan.

Segundo dados do Ministério da Saúde, entre dezembro de 2018 e agosto de 2019 foram notificados 1,4 milhão de casos de dengue no Brasil ‒ um aumento de 600% em relação ao mesmo período do ano anterior. Apesar das campanhas de prevenção, a doença atinge milhões de brasileiros todos os anos, podendo ser fatal em alguns casos. A boa notícia é que em breve deve estar disponível uma nova arma no combate à doença. A vacina contra a dengue, produzida pelo Instituto Butantan da USP, já está na última fase de testes. Nesta etapa, diferentes centros de pesquisa clínica no país todo participam da realização de ensaios clínicos, feitos com voluntários para comprovar a segurança e eficácia da vacina.

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Como explica Neuza Frazatti Galenna, gerente de projetos do Instituto Butantan, uma vez comprovada a eficácia, o relatório do estudo é entregue à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que avalia os resultados para que posteriormente seja possível fazer lotes comerciais do produto.

Confira abaixo, nos vídeos da primeira reportagem do Especial Epidemias, os detalhes da produção da vacina da dengue e como têm sido os testes na etapa final.

Produzida com tecnologia totalmente brasileira, a vacina contra a dengue chega à sua última etapa: os ensaios clínicos. É hora de comprovar a eficácia do produto antes de poder colocá-lo em circulação comercial. Confira no vídeo como têm sido a fase final do processo, e o que falta para que seja concluído mais esse passo contra a doença que afeta milhões de brasileiros todos os anos.

Falta muito pouco para que a vacina contra a dengue conclua sua etapa final de testes e torne-se uma realidade no combate à doença. Mas como é o desenvolvimento de um produto como esse? No vídeo, pesquisadores da USP explicam cada fase do processo, desde os primeiros estudos até a fase dos ensaios clínicos.

Por Fabiana Mariz, este artigo foi publicado originalmente no Jornal da USP, leia o o original aqui.

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