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Vira-lata não fica doente? Descubra mitos e verdades sobre os cães sem raça definida

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Algumas pessoas acreditam que o cachorro vira-lata não fica doente nunca, será mesmo? Tem também aqueles que pensam que esses cães vivem por mais tempo e outros imaginam que eles podem comer qualquer coisa. De fato, existem muitos mitos sobre os pets sem raça definida (SRD).

O que é um vira-lata?

Os vira-lata, ou SRD, são animais que possuem um código genético misturado, são frutos da mistura de raças. Aliás, mesmo que seu pai e a sua mãe sejam de linhagens puras, caso aconteça o cruzamento entre duas diferentes raças, o animal será vira-lata.

Contudo, os cães com essa característica já existem há muitas gerações, mesclando portes diferentes. Portanto, todos os cachorros que não possuem uma origem conhecida são classificados como SRD.

Vira-lata não fica doente? Mito

Por contar com a bagagem genética de diversas raças, alguns pensam que o vira-lata não fica doente. De fato, a realidade de um cão que vive na rua é muito diferente daqueles que possuem cuidadores e uma casa para viver. Passam fome, frio e sofrem maus-tratos, além de outras condições nada agradáveis em suas vidas.

Desse modo, os vira-latas que nascem com alguma fragilidade certamente terão mais dificuldades para sobreviver e não se saem tão bem quanto os demais. Em suma, os cachorros SRD possuem menos chances de enfrentarem problemas hereditários. Afinal, seus antepassados já passaram pela seleção natural dos mais fortes.

Contudo, isso não quer dizer que o vira-lata não fica doente nunca. Inclusive, conforme a idade vai passando a saúde destes pets vai ficando mais complicada e podem sofrer com problemas de saúde. Podem ainda apresentar dores nas articulações, como artrite e artrose, problemas no coração e dificuldades de visão.

Vira-lata pode comer qualquer coisa – Mito

Por mais que geralmente os vira-latas vivam na rua, não deveriam comer qualquer coisa. A alimentação precisa ser balanceada e para descobrir qual é a dieta ideal, uma conversa com o veterinário deve ajudar. Então, devem ser considerados todos os detalhes que ajudam a deixar o animal saudável e feliz.

Se você tem um vira-latas em casa, nada de oferecer a ele qualquer tipo de alimento. Enfim, o contato com um especialista é importante para que a saúde do animal não seja atingida.

Eles não possuem padrões – Verdade

Os cachorros sem raça definida carregam várias características genéticas em seu DNA, tanto comportamentais quanto físicas. Assim, é possível afirmar que eles não possuem um padrão definido. Podem apresentar diferentes portes, desde os mais pequenos até os mais grandes.

Vira-latas vivem mais – Mito

Não existem dados que comprovem que um cão SRD vive mais do que um animal de raça definida. Portanto, é um mito dizer que a expectativa de vida deles é mais ampla. Então, é normal pensar assim por que eles passam pela seleção natural, onde apenas os mais fortes sobrevivem nas ruas.

Dessa forma, os que aguentam mais tempo passam a característica para seus filhotes. Aliás, atos como levar o pet ao veterinário, amor e uma boa alimentação são fundamentais para que eles possam viver por mais tempo.

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Entenda por que seu cachorro segue você para todos os lados

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Cachorros são conhecidos por seu amor incondicional e lealdade aos seus donos. Uma das manifestações mais claras desse vínculo é a tendência que eles têm de seguir seus tutores por toda a casa, desde o momento em que acordamos até a hora de dormir.

Existem várias razões pelas quais os cães seguem seus donos constantemente. Vamos explorar mais detalhadamente os motivos por trás desse comportamento fascinante e como ele reflete o forte vínculo entre cães e humanos.

O vínculo profundamente enraizado: coexistência humano-canina

A relação entre humanos e cães tem uma história de 15.000 anos, originada da domesticação dos lobos. Esse vínculo tinha como objetivo principal o companheirismo. Não é de se admirar, portanto, que seu amigo canino insista em acompanhá-lo a todos os lugares. Esse vínculo promete benefícios mútuos: companhia, comida, abrigo e segurança.

Raças diferentes têm tendências variadas para seguir seus pais humanos. As raças terrier prezam sua independência, enquanto as raças toy, como os chihuahuas, criadas para serem pequenos companheiros, provavelmente o seguirão. Cães de pastoreio, como Border Collies e Labradores Retrievers, criados para agir de acordo com as instruções humanas, também podem apresentar esse comportamento.

Por que o seu cachorro está te seguindo

O fato de seu cão seguir você é mais do que aparenta. Esse comportamento pode ser simplesmente parte de sua rotina diária ou uma antecipação da hora da refeição ou do passeio. Os cães são criaturas inteligentes que se lembram de padrões e rotinas.

Às vezes, é apenas um simples pedido de atenção. Esse comportamento geralmente inofensivo pode se transformar em um risco à segurança se for excessivo. O medo também pode fazer com que seu cão fique ao seu lado como cola. Barulhos como fogos de artifício ou tempestades podem assustá-lo e ele o vê como um porto seguro.

O tédio também pode ser um motivador para que o cão o siga. Em situações em que não há muita coisa acontecendo ao redor dele, você se torna o centro da atenção dele. Às vezes, os cães usam esse comportamento para comunicar suas necessidades ou problemas de saúde.

Cães idosos: uma menção especial

Os cães idosos podem apresentar um comportamento de seguimento aumentado devido à síndrome de disfunção cognitiva (CDS), semelhante à demência em humanos. Esse aumento de apego também pode indicar outros problemas de saúde subjacentes.

Gerenciando o comportamento do cão

Embora esse comportamento geralmente seja inofensivo, se ele se tornar excessivo, pode ser problemático. Garantir exercícios regulares para seu cão pode ajudar a controlar esse comportamento. Recompensar seu cão por comportamentos independentes, em vez de reforçar os comportamentos pegajosos, também pode ajudar.

Se o comportamento se tornar excessivamente frequente ou repentino em um cão independente, é melhor procurar orientação veterinária. Um exame físico completo pode ajudar a descartar qualquer problema médico.

No final das contas, lembre-se de que cada cão é único, assim como seu comportamento. Aceite suas peculiaridades e aproveite a companhia leal que eles oferecem!

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A gripe aviária pode infectar gatos – isso é um grande problema?

Isso não é um problema para o Brasil, mas há cuidados que podem ser tomados.

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A gripe aviária pode infectar gatos, um dos mais queridos animais domésticos. Na verdade, ela pode infectar aves e diversos tipos de mamíferos, o que inclui humanos e outros tipos de animais domésticos. A variante H5N1 esteve causando grandes transtornos em muitos locais.

Na metade de 2023, o governo do estado de São Paulo chegou decretar emergência zoossanitária por causa da gripe aviária. Isso permitiu o uso, pelo governo do estado, de algumas verbas para combater a doença e evitar maior proliferação. A doença atingiu apenas aves silvestres.

Outros países, como os EUA, também têm que lidar com surtos do vírus H5N1 nos últimos anos.

O vírus pode infectar humanos, mas ainda não foi encontrada uma mutação dele que tenha permitido uma fácil proliferação entre pessoas, como o caso de outros tipos de vírus influenza. E, embora não seja de fácil contaminação em humanos, nós podemos ser contaminados com o vírus. A maior parte dos casos de proliferação desse vírus em específico para humanos ocorreram através de contatos diretos e constantes com animais infectados.

O vírus da gripe aviária, ou H5N1 é um tipo de vírus influenza. O nome técnico da gripe aviária é, inclusive, influenza aviária. A doença é considerada grave e altamente contagiosa em diversas espécies de animais.

Segundo a Embrapa, no Brasil, a gripe aviária foi identificada em algumas aves marinhas e migratórias, e não está presente em aves de corte, como em boa parte dos países americanos.

A gripe aviária pode infectar gatos – em que isso implica?

No Brasil, as aves de corte estão à salvo da gripe aviária, conforme já citado. Entretanto, o gato é um animal carnívoro e um excelente caçador. Assim, a gripe aviária pode infectar gatos que estejam caçando aves selvagens.

O consumo de carne crua, costume de muitos donos de pets, também pode ser um risco, mas isso para o caso de locais com a presença do vírus em aves criadas para o abate, o que não é um problema do Brasil, mas é um problema até mesmo para países desenvolvidos, como o caso dos EUA, que está em vermelho no infográfico da Embrapa apresentado anteriormente.

Segundo testes realizados pelo Departamento de Agricultura dos EUA, que cozinharam hambúrgueres bovinos contaminados, um cozimento a uma temperatura de 63ºC já foi suficiente para matar o vírus.

Além disso, o contato com excremento de aves silvestres também pode causar o contágio da doença.

Para os países em que a presença do H5N1 não se restringe às aves silvestres, evitar o consumo de leite cru também é bom. Não só pela influenza aviária, mas por outras possíveis contaminações, sempre opte por leite pasteurizado, já que o processo elimina microrganismos maléficos para a saúde.

Sabe-se que a gripe aviária pode infectar gatos pois nos EUA, novamente nosso palco de exemplo, 16 gatos foram contaminados em 2024, a maior parte deles em fazendas de gado leiteiro. Desses 16, 4 morreram – uma taxa de mortalidade relativamente alta.

Embora não tenha sido tão grande a quantidade de casos confirmados, as infecções em gatos pelo H5N1 podem ter sido maiores, já que há mortes suspeitas. Alguns gatos morreram após o consumo de leite cru de gado infectado nos EUA.

Cães também podem ser infectados, embora não haja confirmações de infecções caninas.

E quanto aos humanos?

Embora a gripe aviária não seja tão comum em humanos, nós podemos, sim, nos contaminar.

Embora no Brasil a doença não seja um problema em animais domesticados, cuidados como não consumir carnes ou leite cru são sempre bons.

Entretanto, em muitos locais os vírus já estão nos animais domesticados, e o contato dos humanos pode aumentar a possibilidade de novos contágios e, assim, mutações que aumentem a facilidade de contágio em humanos, o que aumentaria ainda mais a proliferação da doença.

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Pesquisa revela que a maioria dos cães não gosta de receber abraços

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Pesquisas recentes realizadas por uma equipe internacional liderada por Elizabeth Ann Walsh, do Cork Pet Behaviour Centre, na Irlanda, trazem uma perspectiva intrigante sobre a prática comum de abraçar cães. A despeito da popularidade dos abraços caninos, exibidos profusamente nas plataformas de mídia social, os sinais comunicativos dos cães sugerem o contrário do que acredita a maioria dos donos de pets. Essas demonstrações de afeto, que muitos interpretam como um sinal da profunda ligação entre humano e animal, podem, na verdade, indicar sinais de estresse no cão.

A compreensão de que os cães são animais cursoriais, ou seja, evoluíram para correr, colabora para a ideia de que abraços podem ser interpretados pelos cães como um ato de contenção. Isso pode aumentar o nível de estresse deles e, em situações de ansiedade intensa, há um risco real de reação agressiva. Tais descobertas levantam questões pertinentes sobre as interações humanas com cães e os métodos tradicionais de demonstração de afeição entre espécies.

Em 2016, um estudo analisou a reação de cães abraçados utilizando fotos disponibilizadas na internet. Foram avaliadas as primeiras 250 imagens obtidas através das buscas “abraçando cachorro” no Google Images e no Flickr. A pesquisa tinha como objetivo identificar sinais de desconforto, estresse ou ansiedade nos cães, como:

  • Mostrar os dentes
  • Virar a cabeça para evitar contato visual
  • Fechar ou semicerrar os olhos
  • Abaixar as orelhas ou colá-las à cabeça
  • Lamber os lábios
  • Ter o olhar de “meia-lua”

Dos registros analisados, 81,6% mostravam cães exibindo ao menos um sinal de desconforto. Apenas 7,6% das fotos indicavam que os animais estavam confortáveis sendo abraçados. Outros 10,8% das imagens apresentavam respostas neutras ou ambíguas ao contato físico.

Após a publicação do estudo, muitos defenderam a prática de abraçar seus cães, enviando fotos que, mesmo assim, frequentemente revelavam os sinais de estresse anteriormente identificados. Essas reações puseram em evidência a persistência de interpretações antropomórficas do comportamento canino, muitas vezes em detrimento de evidências comportamentais observáveis.

Em um novo estudo, investigadores analisaram vídeos no lugar das fotografias estáticas habitualmente utilizadas em pesquisas anteriores. Um leque mais amplo de sinais comportamentais, tais como ofegar, piscar ou morder, pôde ser avaliado nessas gravações, oferecendo um panorama mais detalhado das interações. Em estudos especificamente focados no comportamento dos cães ao serem abraçados pelos humanos, uma variedade de dados comportamentais foi meticulosamente catalogada.

Os pesquisadores selecionaram e analisaram 80 vídeos de grande popularidade em plataformas de mídia onde pessoas apareciam abraçando seus cães. Os comportamentos específicos foram marcados individualmente, resultando em uma análise mais refinada do estado emocional dos cães.

Dados expressivos demonstraram que 68,25% dos cães evitaram contato visual, demonstrando um claro distanciamento de quem o abraçava ao desviar o olhar, enquanto 43,75% foram observados lambendo os lábios ou o nariz, sinais potenciais de desconforto. Notou-se ainda que 81,25% dos cães piscavam durante o abraço, 60% mantinham as orelhas baixas e 42,5% ofegavam, elementos que também podem ser interpretados como sinais de estresse.

Investigações adicionais revelaram que 67,5% dos cães exibiam comportamentos de mordida ou “mordidinhas” em resposta aos abraços humanos, comportamento que claramente não indica prazer ou alegria com o contato físico.

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