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Planeta Terra

Saiba como vaga-lumes sincronizam suas luzes piscantes

São rajadas regulares de flashes, todos sincronizados.

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Todos os anos o vaga-lume, inseto conhecido por suas luzes, produz um fenômeno incrível nas florestas do sudeste dos Estados Unidos. Isso acontece por apenas duas semanas em junho.

Enxames de milhares de insetos vaga-lumes machos voam no crepúsculo e seus abdomens brilham em uma exibição de acasalamento sincronizado de tirar o fôlego. É misterioso, mas ao mesmo tempo bem bonito. Por séculos, os humanos se perguntam como esses besouros coordenam sua dança de luz.

Brilho dos vaga-lumes

Assim, as explicações para esse fenômeno variam desde o vento que expõe os abdomens brilhantes até pura coincidência. Enfim, até um notável escritor de cartas para a Science em 1917 propôs que era uma ilusão gerada pelo próprio piscar do espectador. Mas, pesquisas desde então mostram que a sincronização é real. Ainda mais, modelos matemáticos trouxeram como a sincronia em flashes de vaga-lumes se desenvolveram ao passar do tempo.

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Porém, o mecanismo pelo qual essa sincronização ocorre continuou indefinido.

O físico Raphael Sarfati, da University of Colorado Boulder, diz que pode ser algo programado em vaga-lumes que os faz querer sincronizar ou algo mais dependente do contexto, talvez com base no ambiente desses insetos.

Agora, ele liderou um novo estudo que acrescentou o espaço tridimensional para a discussão.

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Depois de fazer um vídeo estereoscópico de enxames dos vaga-lumes da espécie Photinus carolinus no Parque Nacional das Grandes Montanhas Fumegantes, em Tennessee, a equipe de pesquisa reconstruiu o lampejo no espaço tridimensional.

Então, os pesquisadores descobriram que não existe um ritmo estranho inato ao inseto vaga-lume. Em vez disso, eles sincronizam e copiam os outros vaga-lumes ao redor.

A coleta de dados foi em junho do ano passado. Sarfati e seus colegas foram ao parque nacional, montaram tendas e também duas câmeras de 360 graus.

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A gravação foi realizada pelo máximo de tempo possível, por cerca de 90 minutos por dia. O começo das gravações ocorriam meia hora após o pôr do sol.

Portanto, eles gravaram enquanto os vaga-lumes começavam a brilhar e depois piscavam em um padrão repetido: algumas piscadas curtas em um aglomerado, seguidas por uma pausa de alguns segundos e depois mais vaga-lumes piscando.

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Conforme os vaga-lumes piscam, a luz parece ondular pelo terreno.

A equipe também observou que o enxame ficava a cerca de dois metros do solo para melhor visão das fêmeas que ficam mais perto do solo do terreno.

Teste com os vaga-lumes

Quando a equipe isolou insetos individuais nas tendas, eles perderam todo o sentido do ritmo de fora. Piscaram esporadicamente, completamente fora de sincronia com o enxame principal. Conforme um pequeno número de vaga-lumes – cerca de 15 deles – foram adicionados à tenda, o piscar ainda era irregular.

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Mas, em números mais altos, eles começam a pulsar juntos novamente. Ao juntar mais de 20 vaga-lumes, o que acontece na natureza começa a acontecer novamente em qualquer lugar.

São rajadas regulares de flashes, todos sincronizados, diz Sarfati. Ou seja, a sincronia é social. Os vaga-lumes imitam os outros, como uma onda de estádio.

A pesquisa foi publicada no Journal of The Royal Society Interface.

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