Usando este site, você concorda com a nossa Política de Privacidade.
Aceito
SoCientíficaSoCientífica
Pesquisar
Copyright © 2022 Rede Scientia e a terceiros, quando indicado.
Leitura: Conheça a história bizarra dos comedores de pecado
Compartilhar
Notificação
Últimos artigos
países que mais produzem ouro
Os 5 países que mais produzem ouro
6 horas atrás
diferença entre abiótico e biótico
A diferença entre abiótico e biótico
10 horas atrás
diferença entre célula eucariótica e célula procariótica
A diferença entre célula eucariótica e célula procariótica
4 dias atrás
fatos sobre as placas tectonicas
8 fatos incríveis sobre as placas tectônicas
4 dias atrás
melhores cidades do mundo
As 10 melhores cidades do mundo em 2022
4 dias atrás
SoCientíficaSoCientífica
  • Planeta
  • Espaço
  • Física
  • Vida
  • História & Cultura
  • Saúde
  • Ciências Forenses
  • Tecnologia
  • Arte & Filosofia
  • Sociedade & Política
  • Comentário & Opinião
  • Referência
Pesquisar
  • Planeta
  • Espaço
  • Física
  • Vida
  • História & Cultura
    • Personalidades
  • Saúde
  • Ciências Forenses
  • Tecnologia
  • Arte & Filosofia
  • Sociedade & Política
  • Comentário & Opinião
  • Referência
Copyright © 2022 Rede Scientia e a terceiros, quando indicado.
SoCientífica > Blog > História > Conheça a história bizarra dos comedores de pecado

Conheça a história bizarra dos comedores de pecado

Wellington Reis 7 meses atrás
Atualizado em 13/01/2022 às 08:58
scottish funeral 768x497 1
Uma pintura de um funeral escocês no século 19. Imagem: The Print Collector/Print Collector/Getty Images

Nas Ilhas Britânicas, nos séculos, 17, 18 e 19, as famílias enlutadas possuíam um estranho costume: elas contratavam pessoas para comer os pecados não confessados de seus entes queridos falecidos. Esta é a história dos comedores de pecado.

Continua depois do anúncio

Como era a rotina dos comedores de pecado

Nos funerais no País de Gales, Inglaterra e Escócia, uma pessoa, normalmente um indigente, chamado comedor de pecados, aparecia não somente para chorar com a família, mas para “consumir” os pecados do falecido.

Pães e outros alimentos eram deixados no peito ou no rosto do cadáver, e os comedores de pecado eram pagos por seu serviço, que, apesar de fazerem um bem ao “remover” os pecados dos mortos, eram extremamente mal vistos pela sociedade da época.

A longa e macabra tradição de comer pecados

Não se sabe como esse estranho costume começou. Talvez esteja relacionado ao sacrifício de Jesus Cristo, ou com a tradição judaica de expiar pecados por meio do sacrifício de animais. Ou talvez esteja relacionado com o costume de dar pão aos pobres em troca de orações por um ente querido que os nobres tinham.

british funeral 768x474 1
Uma representação de um funeral britânico por volta de 1795. Imagem: Biblioteca Britânica/Domínio Público

Seja qual for o motivo, o ritual dos comedores de pecado teve início mais ou menos no século XVII. Desde então, eles eram requisitados para realizar este serviço.

Continua depois do anúncio

Depois de realizado, o comedor de pecado recebia um groat, que equivalia a alguns poucos reais.

Ao chegar no velório, ele pegava a comida deixada no peito da pessoa morta, enquanto estava sentado em um banquinho. As seguintes frases podiam ser ouvidas dele:

“Eu te dou servidão e descanso agora, querido homem”. “Não venha pelas ruas ou em nossos prados. E por tua paz, penhoro minha própria alma. Um homem.”

Por fim, a família enlutada poderia perseguir o comedor de pecados com paus enquanto o xingavam.

Continua depois do anúncio

De acordo com a escritora de viagens Catherine Sinclair, que encontrou muitos comedores de pecado no condado galês de Monmouthshire no século 19, esses homens “que empreenderam uma impostura tão ousada devem ter sido todos infiéis, dispostos, aparentemente, como Esaú, a vender seu direito de primogenitura por um prato de guisado”.

Em sua grande maioria, eram mendigos, alcoólatras e pobres. Ou seja, pessoas que faziam qualquer coisa por comida ou dinheiro.

“[O comedor de pecados] era totalmente detestado na vizinhança”, explicou um homem à Associação Arqueológica Cambriana em 1852, “considerado um mero pária, como alguém irremediavelmente perdido”.

Compartilhar
Facebook Twitter Pinterest Whatsapp Whatsapp LinkedIn Email Print
Compartilhar
banner banner
Junte-se à batalha
Vivemos em plena guerra da desinformação. Divulgar conhecimento verídico é fundamental e custoso. Apoie-nos com qualquer valor e nos ajude a vencer a batalha do século.
Clique aqui

Últimos artigos

países que mais produzem ouro
Os 5 países que mais produzem ouro
6 min de leitura
diferença entre abiótico e biótico
A diferença entre abiótico e biótico
4 min de leitura
diferença entre célula eucariótica e célula procariótica
A diferença entre célula eucariótica e célula procariótica
4 min de leitura
fatos sobre as placas tectonicas
8 fatos incríveis sobre as placas tectônicas
5 min de leitura

Você vai gostar

países que mais produzem ouro
Economia

Os 5 países que mais produzem ouro

6 min de leitura
diferença entre abiótico e biótico
Planeta

A diferença entre abiótico e biótico

4 min de leitura
diferença entre célula eucariótica e célula procariótica
VidaReferência

A diferença entre célula eucariótica e célula procariótica

4 min de leitura
fatos sobre as placas tectonicas
Planeta

8 fatos incríveis sobre as placas tectônicas

5 min de leitura
//

Pois o conhecimento é o nosso destino.

Newsletter

Inscreva-se em nossa newsletter e receba nossos últimos artigos no seu e-mail.

SoCientíficaSoCientífica
Follow US

Copyright © 2022 Rede Scientia e a terceiros, quando indicado.

Removed from reading list

Undo
AdBlock detectado
Nosso site depende dos anúncios para existir e continuar a crescer. Por favor, coloque ele em sua lista branca para permitir que os anúncios apareçam.
Ok, eu vou desativar
Welcome Back!

Sign in to your account

Lost your password?