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Algo causou um apagão no anel de plasma de um buraco negro

Felipe Miranda
6 meses atrás
A imagem ilustra a ideia dos pesquisadores. (Créditos da imagem: NASA / JPL-Caltech).

A imagem ilustra a ideia dos pesquisadores. (Créditos da imagem: NASA / JPL-Caltech).

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O plasma é um estado da matéria que ocorre em situações extremas – como locais muito quentes. O Sol te uma coroa de plasma, por exemplo. Pesquisadores observaram algo destruindo o anel de plasma de um buraco negro.

No caso deste buraco negro, o anel de plasma se criou a partir da matéria que girava em torno do horizonte de eventos do faminto corpo. O horizonte de eventos é o ponto sem volta de um buraco negro, de onde nada escapa.

Trata-se do buraco negro que se localiza no centro da galáxia 1ES 1927+654. O que o tornava visível pelos equipamentos astronômicos da Terra era o brilho essa coroa de plasma que ele possuía.

Entretanto, os pesquisadores notaram um pico de um brilho um pouco forte seguido pelo total sumiço do plasma. A existência do plasma ali naquela região é algo bastante comum, o estranho foi ele ter sumido.

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O apagão

Ele estava ocorrendo em um núcleo galáctico ativos (AGN), uma espécie de “semi-quasar”, falando de forma bastante generalista. É a matéria atritada e acelerada que emite muito brilho e radiação.

Antes do brilho acabar, entretanto, houve um pico. O pico, com cerca de 40 vezes o brilho comum do anel, foi identificado em 2018 por um conjunto de 24 telescópios da Universidade Estadual de Ohio, nos Estados Unidos. 

Os telescópios fazem parte do projeto distribuído pelo mundo chamado All-Sky Automated Survey for Supernovae (ASAS-SN’s), algo como ‘Buscador Automatizado para todo o céu para Supernovas’.

Conforme disse em comunicado a professora assistente de física do MIT Erin Kara, “Nós esperávamos que mudanças tão grandes no brilho durassem em uma escala temporal entre milhares e milhões de anos”.

“Mas nesse objeto, nós vimos uma mudança de 10.000 [vezes] em menos de um ano, e até mesmo mudando por um fator de 100 a cada oito horas, o que é totalmente inédito e realmente incompreensível”, completa Kara.

Após a coroa sumida, e a queda de 10 mil vezes no brilho do buraco negro, os astrônomos continuaram a observar para entender o que ocorreria após e o que havia ocorrido antes, e algo ainda mais estranho ocorreu.

O buraco negro passou a coletar material dele próprio, que estava por ali, inutilizado. Rapidamente, em alguns meses, o material passou a emitir raios-X de alta energia e uma nova coroa de plasma foi formada.

O que ocorreu?

Eles não sabem explicar com certeza o que exatamente ocorreu, mas já possuem suas hipóteses. Basicamente, o que forma os quasares, os núcleos galácticos ativos e, consequentemente os discos de plasmas, são os discos de acreção.

Um disco de acreção é simplesmente a “fila” da matéria para entrar no horizonte de eventos do buraco negro. Conforme ela vai “entrando”, ela é incorporada ao plasma que brilha e vai sendo engolida pelo buraco negro.

Se entretanto, algum corpo grande, como uma estrela, caísse lá de repente, poderia gerar perturbação suficiente para causar isso. O pico foi a explosão da estrela e, com o impacto, tudo caiu no horizonte de eventos. É algo previsto na teoria, e é chamado de perturbação de marés.

“O que isso nos conta é que, se toda a ação está acontecendo dentro do raio de ruptura de marés, significa que a configuração do campo magnético que segura a coroa deve estar dentro desse raio”, explica Kara sobre as implicações da descoberta.

Com informações de Live Science e MIT News.

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