Os anos iniciais de um indivíduo são marcado pelas horas de sono que ele dorme. Dessa forma, há sempre questionamentos acerca do mistério que ronda o porque que os filhotes dormem tanto. Após tantos anos de estudos, finalmente um motivo plausível foi encontrado pelos cientistas.
São décadas de pesquisas para compreender sobre os benefícios oferecidos para aqueles que conseguem dormir horas suficientes durante a noite.
O sono no decorrer da vida de um indivíduo
Quando nascemos, tudo parece girar ao nosso redor. Pais, tios e outros familiares estarão sempre presentes para resolver quaisquer eventualidades. No entanto, com o passar dos anos, isso muda completamente. Uma vez que, a partir de uma certa idade, as preocupações passam a assombrar nossa mente.
Esses problemas acabam afetando, não só a qualidade do sono, assim como, a quantidade de horas dormidas. Para investigar um pouco mais sobre tal acontecimento, pesquisadores americanos elaboraram um problema matemático que revela como o passar dos anos pode gerar impactos negativos no sono.
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Apesar de estar presente no cotidiano, o sono é um momento da vida humana que desperta muitas curiosidades. Uma vez que, mesmo com os avanços tecnológicos, ainda há muita coisa para ser descoberta. Nesse novo estudo realizado, buscou entender o porque os bebês humanos e filhotes dormem tanto, e durante o crescimento, há uma mudança drástica nesse comportamento.
Na pesquisa, foi levantado a hipótese de uma correlação entre o sono, e a evolução das espécies. Assim, a necessidade em dormir muitas horas ao longo do dia, foi se moldando as necessidades enfrentadas, diariamente, pelo corpo. Seja para realizar as suas funções fisiológicas ou fazer com que o corpo fique relaxado o suficiente para o dia seguinte.
Pesquisa revela porque os filhotes dormem tanto
O movimento rápido dos olhos (REM), é uma etapa onde o indivíduo terá sonhos mais reais. Nesse estágio do sono, os olhos tendem a movimentar-se rapidamente, devido a atuação do tálamo. Durante essa fase, a atividade cerebral é semelhante ao momento em que uma pessoa está acordada.
Em recém-nascidos, essa fase o acompanha durante metade do seu sono. Ao atingir os 10 anos de idade, o sono R.E.M está presente somente em um quarto das horas dormidas. Essa etapa do sono é conhecida pela formação da memória e, portanto, necessita de muito tempo para ser realizada.
Portanto, os bebês precisam desse momento para que possam armazenar o máximo de informações possíveis que foram captadas enquanto estavam acordados. Esta etapa promove o fortalecimento do cérebro, onde estimula a criança a buscar novas experiências, como por exemplo, seus primeiros passos.
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De acordo com os autores, quando um bebê não passa por esse estágio durante seus primeiros anos de vida, a tendência é que seja desenvolvida alguma doença neurológica, tal como a demência. Unindo conhecimentos de neurociência, biologia e matemática, a equipe de pesquisadores reuniram dados e analisaram informações acerca do tempo usado para dormir, bem como o tamanho corpóreo do indivíduo e como ele poderia interferir na hora do sono R.E.M.
Ficou comprovado uma relação entre a quantidade de horas dormidas, com a massa corpórea. Em bebês humanos e também filhotes de outras espécies, o cérebro tende a crescer mais rapidamente em relação ao restante do seu corpo. Por isso, os filhotes dormem tanto, uma vez que eles necessitam de boas horas de sono, para que possam construir todas as conexões cerebrais corretamente.
O estudo está disponível no Science Advances.
