Um terceiro caso de peste negra foi reportado na China

Milena Elísios

Anteriormente, duas pessoas em Pequim já haviam sido diagnosticadas com peste pneumônica (que de acordo com a Organização Mundial de Saúde, é a forma mais grave da doença, e é também o único tipo que pode se espalhar de pessoa para pessoa através da inalação de gotículas respiratórias. Às vezes, é causada por casos não tratados da peste bubônica mais comum, e os sintomas incluem febre, falta de ar e pneumonia em rápido desenvolvimento).

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Agora, mais um caso de peste bubônica – a doença ligada à aeste negra que foi responsável por eliminar cerca de 60% da população da Europa há quase 700 anos – foi relatado na China. O paciente afirma que caçou e comeu um coelho selvagem no início do mês, que poderia ter transmitido a peste, segundo a mídia estatal chinesa Xinhua. O homem é de Xilingol na Mongólia Interior. Outras 28 pessoas que tiveram contato com o paciente foram colocadas em quarentena médica por precaução pela comissão de saúde local. Nenhuma delas apresentou ainda sintomas da doença.

As autoridades chinesas afirmam que não existe qualquer relação entre estes dois casos.

Um casal mongol morreu no início deste ano depois de comer carne crua de marmota, que se acredita causar “boa saúde” na região.

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A peste bubônica pode ser transmitida através de pulgas e outros mamíferos infectados pela bactéria Yersinia pestis como cães da pradaria, esquilos, ratos e coelhos, dizem os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA.

Nódulos linfáticos inchados e dolorosos, geralmente na virilha, axila ou pescoço, são o principal sintoma da peste bubônica, diz o CDC. Febre, calafrios, dor de cabeça e exaustão extrema também são sintomas possíveis da peste.

FONTE / USA Today

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