Ministério da Defesa dos EUA lança site para divulgar OVNIs

Elisson Amboni
Imagem: AARO/Wikimedia Commons via Space

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos (DoD) lançou recentemente um novo site para abordar as alegações de falta de transparência sobre o tema dos OVNIs. O site, www.aaro.mil, foi anunciado pelo DoD em 31 de agosto de 2023 e é aberto ao público.

Essa iniciativa é resultado dos esforços do All-domain Anomaly Resolution Office (AARO) para oferecer mais transparência sobre OVNIs, agora chamados de Fenômenos Anômalos Não Identificados (UAP, na sigla em inglês).

O site tem uma dupla finalidade. Em primeiro lugar, ele visa compartilhar com o público as informações mais recentes sobre a AARO e suas investigações. O conteúdo do site inclui fotos, vídeos e outros dados de casos de UAP resolvidos que foram desclassificados e aprovados para divulgação pública.

“Esse site servirá como um repositório para todas as informações disponíveis publicamente relacionadas à AARO e ao UAP”, afirmou o comunicado de imprensa do DoD.

O termo UAP está sendo usado pelas agências governamentais americanas para designar OVNIs, já que abrange outros fenômenos ocorridos nos céus. O site da AARO descreve os UAPs como fontes de detecções anômalas em vários domínios, como aéreo, marítimo e espacial, que não podem ser facilmente explicadas pelo conhecimento atual.

Outro papel do site é funcionar como um portal para militares e outros funcionários do governo americano relatarem confidencialmente seus avistamentos ou outras informações relevantes.

Embora o site ainda esteja em construção, há planos para que o público envie relatórios no futuro. Espera-se que isso aumente significativamente o número de relatos de avistamentos.

“Um mecanismo para que cidadãos possam fazer relatos será anunciado nos próximos meses”, revelou o DoD.

Atualmente, a maioria dos avistamentos que são estudados pela AARO são relatos da Marinha e por outros pilotos de caça. Os casos mais famosos e públicos sob o radar da AARO são os vídeos divulgados oficialmente pelo Pentágono em 2020.

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