No pleistoceno tardio, um esquilo voador gigante com envergadura de cerca de 1,5 metros habitou as zonas frias de Sikhote-Alino, na Rússia. Pesquisadores descobriram os restos mortais da nova espécie que podia planar no ar por cerca de 50 metros em 2019. A descoberta foi confirmada pelo Dr. Mikhail Tiunov, do Instituto do Extremo Oriente de Biologia e Ciência do Solo.
A descoberta, constituída de vários dentes e um fragmento de uma mandíbula superior com dois dentes ainda intactos encontrados durante as escavações do verão de 2019 dentro da caverna Sukhaya, 144 km a oeste de Vladivostok. Segundo datação por radiocarbono, todos os ossos são de aproximadamente 30.000 anos atrás.
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Os arqueólogos contam em seu estudo que esta espécie, batizada como Petaurista tetyukhensis poderia ter vivido exclusivamente na Rússia.
“Apesar da quantidade significativa de pesquisas paleontológicas na China vizinha, seus especialistas não descobriram restos ósseos dessa espécie gigante de esquilo voador”, disse o professor Tiunov.
Mas isso não significa que estes esquilos não viveram também na China ou em outras regiões, pode haver evidências destes animais em outros lugares próximos que apenas não foram descobertos ainda. Há todo um mundo de possibilidades.
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Os esquilos voadores da atualidade têm cerca de 40 centímetros de envergadura e habitam o sudeste asiático, se concentrando apenas em alguns pontos da região. Eles tendem a viver em áreas isoladas e desconectadas e o mesmo pode ter acontecido nos tempos pré-históricos. O autor do estudo conta que assim como os esquilos voadores gigantes modernos, seus parentes recém-descobertos provavelmente se alimentavam de insetos, frutas e folhas, mesmo que sua estrutura óssea fosse bem diferente.
O estudo que apresenta as novas descobertas foi publicado na revista Palaeoworld, clique aqui para acessá-lo.
