Dentre a gama de hormônios produzidos pelo corpo humano, existe o cortisol. Esse mensageiro químico advém das glândulas suprarrenais, que podem ser encontradas na região superior aos rins.
De maneira geral, o cortisol tem a função de controlar o estresse, bem como reduzir as inflamações. No entanto, existem algumas informações que ainda não foram bem estudadas e que confundem muito as pessoas, como o fato desse hormônio, influenciar no aumento do peso.
Conheça um pouco mais sobre esse hormônio
Pertence a família dos esteroides, mas pode ser incluído dentro de uma classe de glicocorticóides. Além de auxiliar o corpo durante momentos de estresse, ele possui outras funções, tais como: ajudar no metabolismo de nutrientes, aumenta o açúcar no sangue e suprir o sistema imunológico.
Tanto a produção quanto a liberação desse hormônio são realizadas pelo hipotálamo, encontrado no cérebro, com o auxílio da glândula pituitária. A liberação ocorre em paralelo ao ritmo circadiano, onde é liberado cerca de 50 – 60% do hormônio, em um intervalo de tempo de 30 minutos, revela estudo.
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No momento em que uma pessoa atinge o seu pico de estresse, o cortisol será liberado em conjunto com a adrenalina pela glândula suprarrenal. Quanto maior for a quantidade de hormônio liberado, mais prejudicial será para o corpo, afetando também a frequência cardíaca.
Como o cortisol afeta o peso de um indivíduo?
O ganho de peso pode ser ocasionado por diversos fatores, entre eles, a regulação hormonal. Mesmo que o sistema endócrino mantenha alguns hormônios em níveis controlados no organismo, esse mecanismo acaba sofrendo variações e tendo quedas bruscas ao longo da vida.
Quando enfrentamos alguma situação negativa, o impulso é descontar toda a frustação na comida. No entanto, isso poderá gerar situações desagradáveis como a Síndrome de Cushing. Ela atinge o ser humano quando esse passa por situações constantes de estresse, no qual faz com que o hormônio no sangue, seja elevado.
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Em contrapartida, quando a concentração desse hormônio é inferior, ela também poderá causar complicações no indivíduo, um exemplo disso seria a doença de Addison. Nesse período, a falta do hormônio, em hipótese, promove a perda de peso.
Assim, quando o hormônio do estresse atinge níveis acima do normal, o corpo vai apresentar os seguintes efeitos colaterais:
- Dificuldade de concentração
- ganho de peso
- pressão alta
- irritabilidade
- fadiga
- mudanças de humor
- face corada
- pele afinando
- resistência à insulina
Portanto, é bastante comum que durante esse pico, a tendência será ingerir mais alimentos gordurosos, ou em grandes quantidades. Em um estudo realizado com 59 mulheres saudáveis, conseguiu encontrar uma linha tênue entre o aumento do hormônio com o ganho de peso.
Mesclando pessoas de ambos os sexos, uma outra pesquisa envolvendo 172 indivíduos conseguiu associar o fato de que, quando o cortisol estava em níveis altos, maiores seriam as chances de desenvolver gordura abdominal. Entretanto, para que algo possa ser afirmado, são necessários mais estudos na área, e mesmo assim, os cientistas podem não encontrar dados relevantes para tal hipótese.