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O dia em que Albert Einstein morreu: a história do fotógrafo

Élisson Amboni
24 de maio de 2015 - Atualizado em 30 de janeiro de 2021

Albert Einstein, cujas teorias explodiram e reformularam nossas ideias para falar como o Universo funciona, morreu em 18 de abril de 1955, aos 76 anos, de insuficiência cardíaca. O funeral e cremação dele foram severamente privados, e apenas um fotógrafo foi autorizado a capturar os eventos daquele dia extraordinário: Ralph Morse da revista LIFE.

Equipado com sua câmera, Morse compilou uma seleção de recordações do maior ícone do século 20. Mas além de uma das imagens mais famosas – a do escritório de Einstein, exatamente como estava hora antes de sua morte –, as imagens que Morse tirou aquele dia, nunca foram publicadas. A pedido do filho de Einstein, que pediu para que a privacidade da família seja respeitada por causa do sofrimento deles, os editores da revista LIFE escolheram resguardar a maior parte da história registrada em imagens, por mais de 5 décadas(50 anos) as imagens de Morse ficaram resguardadas nos arquivos da revista.

Depois de receber uma chamada naquela manhã de abril de um editor da revista LIFE dizendo-lhe que Albert Eintein tinha morrido, Morse pegou suas câmeras e dirigiu por 144 quilômetros de sua casa no norte de New Jersey até Princeton.

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“Einstein morreu no hospital de Princeton,” Morse, agora com 97 anos e vivendo na Florida, diz à revista LIFE, “então eu fui primeiro lá. Mas aquilo estava um caos – havia muitos jornalistas, fotógrafos e admiradores. Então eu fui para o escritório do Einstein no Institute for Advanced Studies (Instituto para Estudos Avançados). No caminho, eu parei e comprei uma caixa de uísque. Eu sabia que as pessoas poderiam ser relutantes em conversar, mas a maioria das pessoas ficam felizes em aceitar uma garrafa de bebida alcoólica, em vez de dinheiro, em troca de ajuda. Então eu chego no prédio, procuro o superintendente, dou a ele uma dose de uísque, e ele abre o escritório para mim.”


No início da tarde, o corpo de Eintein foi movido por um curto tempo do hospital onde ele morreu à casa funerária em Princeton. O simples caixão contento o cadáver, pós-autópsia, ficou na casa funerária por uma hora e alguns minutos. Morse foi até lá, e logo viu dois homens carregando um caixão para dentro de um carro. Morse já sabia, o enterro de Einstein era iminente. Na esperança de achar um espaço perto do túmulo, ele rapidamente se dirigiu até o cemitério de Princeton.

“Eu me dirijo até o cemitério para tentar procurar o lugar em que Einstein será enterrado,” Morse relembra. “Mas lá deve haver 2 dúzias de sepulturas sendo cavadas neste mesmo dia! Eu vejo um grupo de pessoas cavando uma sepultura, ofereço a eles uma garrafa de uísque, e pergunto se eles sabem de alguma coisa. Um deles diz: ‘Ele será cremado em aproximadamente 20 minutos, em Trenton!’ Então eu dou a eles o resto do uísque, me jogo no carro, chego em Trenton e no crematório um pouco antes de os amigos e família de Einstein aparecerem.”


“Eu não tinha que dizer a ninguém de onde eu era,” disse Morse. “Eu era o único fotógrafo lá, e se houvesse um fotógrafo no local, as chances eram boas de que ele fosse da revista LIFE.”


Em um momento no início do dia, o filho de Einstein, Hans, perguntou a Morse pelo nome dele – uma pergunta aparentemente amigável e insignificante que provaria, dentro de poucas horas, ter algo de significante.

“Como o dia estava muito enrolado, eu estava muito animado,” Morse relembra, “porque eu sabia que eu era o único que possuía essas fotos que entrariam para a história. Essa era uma grande notícia! Einstein era uma grande figura pública, famoso no mundo todo, e tínhamos essa história em nossas mãos.”


“Eu fui para New York com o filme, e vejo que há sinais por todos os lugares no escritório dizendo: ‘Ralph, procure o Ed!’ Ed Thompson era um editor da LIFE. Um grande jornalista. Ed disse: ‘Ralph, eu ouvi dizer que você tem algo exclusivo para nós.’ Eu disse: ‘Sim, acho que tenho.’ E ele disse: ‘Bem, não estamos indo para lugar nenhum assim.’ Eu estava confuso. Acontece que o filho de Einstein, Hans, pediu enquanto estávamos na estrada para New York, para que respeitássemos a privacidade da família, e não publicássemos nenhuma história a respeito. Então Ed decide matar a história. Você não pode executar uma publicação sem um editor para fazer essas decisões, e Ed o já tinha feito. Então eu pensei: ‘Bem, é isso aí,” e fui para minha próxima tarefa, deixando essa história para trás. Eu tirei as imagens que nunca veriam a luz do dia, e esqueci tudo sobre elas.”

Agora, 60 anos depois, a LIFE apresenta uma seleção de fotografias daquele dia – imagens que capturam a cena em uma manhã de primavera em New Jersey, quando Ralph Morse se viu correndo por toda as cidades daquela região tentando descobrir o que ocorria com o falecido, o grande Albert Einstein…

Finalmente: o estranho ocorrido de ficção científica com o cérebro de Albert Einstein – do qual o controverso Dr. Thomas Harvey removeu durante a autópsia, cuidadosamente cortado em seleções, e que guardou por anos para pesquisas – e a intrigante longa associação com o famoso órgão são demasiados complicados para entrarmos nesse assunto aqui. Contudo, no dia que Einstein morreu, Ralph Morse tirou algumas fotografias do Dr. Harvey no hospital. Morse disse que ele está certo de que não é o cérebro de Einstein sob a faca do Dr. Harvey na foto abaixo.

Então, depois de uma pausa, Morse diz: “Você sabe, isso faz muito, muito tempo. Eu não lembro de cada detalhe. Então, tanto faz que ele tenha cortado…” As palavras dele estão no ar até hoje.

Então, maliciosamente, Morse ri.


Publicado originalmente no site da revista TIME com o título The Day Albert Einstein Died: A Photographer’s Story.

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