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SoCientífica > Blog > Saúde > Nova estratégia para tratar tipo mais agressivo de câncer cerebral é testada na USP

Nova estratégia para tratar tipo mais agressivo de câncer cerebral é testada na USP

Agência FAPESP 3 anos atrás
Atualizado em 28/11/2019 às 16:10
Câncer cerebral

Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) desenvolveram uma estratégia para tratar o tipo mais agressivo de câncer cerebral em adultos que combina uma molécula fotoativa e um agente quimioterápico – ambos encapsulados em nanopartículas.

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Resultados da pesquisa, apoiada pela FAPESP, foram apresentados no simpósio FAPESP Week France por Antônio Claudio Tedesco, do Centro de Nanotecnologia e Engenharia Tecidual e Fotoprocessos do Departamento de Química da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP-USP).

O glioblastoma multiforme de grau quatro representa quase 25% dos tumores cerebrais não metastáticos. A nova terapia pode ser usada antes, durante e depois da cirurgia de remoção do tumor, obrigatória nesses casos agressivos. O uso de nanopartículas permite, segundo o pesquisador, liberar os compostos ativos diretamente na região afetada de maneira gradual e sustentada durante alguns meses.

“Quanto menos tecido cerebral for removido, mais segura é a cirurgia, pois cai consideravelmente o risco de comprometimento das funções vitais do paciente”, explicou Tedesco.

Dados de experimentos feitos em culturas de células tumorais foram publicados na revista Molecular Pharmaceutics .

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O grupo pretende, em breve, avaliar o efeito do tratamento em animais antes, durante e após a remoção cirúrgica do tumor. A proposta é enriquecer a região afetada com as moléculas fotoativas cerca de duas semanas antes da cirurgia. Durante esse período, simultaneamente, o quimioterápico estará agindo para reduzir a massa tumoral.

Durante a cirurgia, a luz será aplicada para ativar os compostos fotossensíveis. “Nesse momento, com a retirada da calota craniana e do tumor, é possível proteger o tecido sadio com a fototerapia e matar as células doentes que porventura continuam impregnadas no tecido”, disse o pesquisador.

No período pós-cirúrgico, o novo tratamento pode ajudar a evitar a recidiva, pois as nanopartículas são capazes de liberar de forma gradual o quimioterápico diretamente na região do tumor, sem causar problemas colaterais ao paciente debilitado.

“É justamente nesse período que 90% dos pacientes apresentam recidiva e, normalmente, de forma muito agressiva. No entanto, como estão debilitados, não é possível submetê-los à radioterapia ou à quimioterapia convencional. Com o novo método, podemos manter o combate ativo da doença por um mês após a cirurgia”, disse Tedesco.

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O tratamento quimioterápico convencional contra o glioblastoma envolve a administração do fármaco temozolomida, de custo elevado e com poucas garantias de eficácia. Entre os efeitos adversos da dose necessária para atravessar a barreira hematoencefálica – que protege o sistema nervoso central – estão danos à medula óssea, onde estão as células-tronco hematopoiéticas responsáveis por gerar as células do sangue e do sistema imunológico.

Tecnologia versátil

Tedesco ressalta que a nanotecnologia e os novos sistemas de veiculação de fármacos com nanopartículas lipídico-proteicas têm permitido que moléculas antes usadas para o tratamento de determinadas patologias possam ser “redesenhadas” e adaptadas a novas funções.

Dessa forma, o mesmo sistema usado para o tratamento do glioblastoma pode atuar no diagnóstico da doença e fornecer informações importantes para a cirurgia de remoção do tumor por meio de um marcador fluorescente.

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Atualmente, antes da cirurgia, são usadas imagens de tomografia ou ressonância capazes de detectar a massa tumoral. “O neurologista decide a margem de segurança que deve ser retirada. Com o novo sistema, é possível saber exatamente qual é a massa a ser retirada”, disse.

Os mesmos sistemas carreadores contendo os ativos descritos acima podem ser usados ainda para a marcação e o diagnóstico de tipos menos graves de glioblastoma. “Gostaríamos de fazer a mesma abordagem para identificar os pacientes com tumores de grau dois e três que ainda não têm indicação para uma intervenção cirúrgica. Desse modo, podemos tratar a doença antes que ela evolua”, disse Tedesco.

“Caso a gente tenha de avançar para uma cirurgia, a nossa ideia é que, com a tecnologia de impressão de órgãos em 3D, já disponível no Centro de Nanotecnologia, possamos construir uma prótese com o tamanho exato do tumor a ser retirado. Podemos impregnar esse material com quimioterápico e implantá-lo no paciente para que libere de forma sustentada o composto ativo por semanas ou meses”, disse.

O grupo de Tedesco é um dos pioneiros no Brasil na área de fototerapia dinâmica. Os trabalhos nesse campo iniciaram-se com o tratamento de câncer de pele e avançaram rapidamente para a área da engenharia tecidual e medicina regenerativa de órgãos e tecidos. Entre os estudos já realizados estão um modelo artificial de pele humana – hoje produzido para o tratamento de queimados e de cicatrização.

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Existem ainda trabalhos com sistemas carreadores de fármacos altamente específicos que podem ser usados no tratamento de doenças neurodegenerativas, como Parkinson, Alzheimer e epilepsia.

O simpósio FAPESP Week France foi realizado entre os dias 21 e 27 de novembro, graças a uma parceria entre a FAPESP e as universidades de Lyon e de Paris, ambas da França. Leia outras notícias sobre o evento em www.fapesp.br/week2019/france/.

 

Este texto foi originalmente publicado por Agência FAPESP de acordo com a licença Creative Commons CC-BY-NC-ND. Leia o original aqui.

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