Crianças que crescem com animais terão menos problemas sociais e emocionais

Milena Elísios
Um estudo publicado no Journal of Pediatrics mostrou que crianças que crescem com animais de estimação em casa tem 20% menos chances de desenvolver problemas sociais e emocionais na vida adulta.

Um estudo publicado no Journal of Pediatrics mostrou que crianças que crescem com animais de estimação em casa tem 20% menos chances de desenvolver problemas sociais e emocionais na vida adulta.

Pesquisadores australianos analisaram 4.200 crianças de cinco anos, e após dois anos, voltaram a analisar o impacto que os animais têm em sua saúde física e mental. O estudo revelou que crianças pequenas com animais de estimação têm menor probabilidade de serem malcriadas na escola e mais facilidade socializar com outras crianças. Além disso, os dados mostram que possuir um animal de estimação está associado a menos problemas sociais e emocionais em crianças pequenas e não importa qual seja o animal.

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Crianças que crescem com animais socializam melhor

O estudo também analisou os pontos fortes e fracos da personalidade das crianças. Uma em cada quatro crianças analisadas teve resultados anormais, mas aqueles que cresceram com animais de estimação tiveram, em média, 20% menos probabilidade de estar entre eles.

Cerca de 75% das crianças analisadas moravam em uma casa com um animal de estimação e provavelmente teve um animal de estimação se juntando à família no início de sua vida escolar. Os autores do estudo descobriram que crianças sem irmãos se beneficiam mais em termos de habilidades sociais, pois os animais de estimação os ajudam a socializar e se relacionar com os outros.

Mais maturidade e compreensão emocional

“Em comparação com crianças sem animais de estimação, crianças com cães ou gatos tiveram menos sintomas emocionais e problemas com os colegas, e os donos de cães tiveram um melhor comportamento pró-social”, escreveram os pesquisadores em seu artigo.

O estudo mostrou que até mesmo a perda de um animal de estimação, embora isso possa proporcionar sofrimento emocional, pode ajudar as crianças a desenvolver uma compreensão sobre a perda e desenvolver sua compreensão emocional.

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O estudo foi publicado no Journal of Pediatrics, clique aqui para acessá-lo.

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