Misteriosa civilização perdida descoberta por arqueólogos na Turquia

Giovane Sampaio
(Imagem: James Osborne)

Em um momento no passado, entre os anos 900 e 600 AEC, existiu uma misteriosa civilização até então perdida que, de acordo com arqueólogos, acaba de ser encontrada na Turquia.

Hieróglifos encontrados em pedras na região sugerem que os governantes dessa civilização perdida podem ter conquistado o reino governado pelo rei mitológico Midas. Segundo a lenda, tudo em que ele tocava se tornava ouro.

Os arqueólogos estavam escavando em Ancara, Turquia, quando foram avisados por um agricultor local que se deparou com um grande e invulgar pedaço de rocha enquanto dragavam uma vala de drenagem nas terras, que ficavam próximas dali. Os pesquisadores ficaram entusiasmados com o relato e foram investigar.

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“Minha colega Michele Massa e eu corremos diretamente para lá, e pudemos ver a pedra saindo da água, então saltamos para o canal – andamos com a água até a nossa cintura”, disse o professor assistente de Arqueologia Anatólia James Osborne, do Instituto Oriental da Universidade de Chicago.

“Logo ficou claro que era antigo, e nós reconhecemos a língua em que estava escrito: luviano, a língua usada na Idade do Bronze e do Ferro na região, e um dos ramos mais antigos das línguas indo-europeias.

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Exemplo do idioma luviano, descoberto em uma escavação próxima. (Imagem: Instituto Oriental)

As inscrições contavam a vitória do rei Hartapa sobre a poderosa Frígia. Segundo as inscrições, as tropas de Hartapa capturaram o rei Midas. A capital do estado de Khartapi era uma cidade perto do monte Turkman-Karakhoyuk.

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Os cientistas ficaram impressionados, porque antes não havia uma única menção ao estado de Khartapa ou à cidade antiga.

“Não tínhamos ideia sobre esse reino. Em um instante, tivemos novas e profundas informações sobre o Oriente Médio da Idade do Ferro. Dentro deste lugar, encontraremos palácios, monumentos, casas. Essa pedra é uma descoberta incrível e incrivelmente bem-sucedida”, disse o arqueólogo James Osborn.

A análise linguística do Instituto Oriental sugeriu que as gravuras foram feitas no final do século 7 AEC, o que se alinha com a época em que Midas governou.

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