Buraco negro lançou uma estrela para fora da Via Láctea

Milena Elísios
Uma impressão artística da estrela S5-HVS1 sendo ejetada pelo buraco negro pelo buraco negro supermassivo da Via Láctea. (Imagem: James Josephides / Swinburne Astro)

Astrônomos recentemente identificaram uma estrela que está saindo da via láctea, e eles agora acreditam saber o por que isso está acontecendo.

A estrela, conhecida como S5-HVS1, aproximou-se um pouco mais do que devia do buraco negro supermassivo no centro da nossa galáxia há cerca de cinco milhões de anos. Quando isso aconteceu, o buraco negro a empurrou fora a uma velocidade incrível e ela está se movendo tão rápido que foi expulso de nossa galáxia.

LEIA TAMBÉM: É assim a incrível visão de todo o universo conhecido quando reduzido a uma única imagem

Acredita-se que a estrela esteja viajando em torno de 6 milhões de quilômetros por hora. Galáxias como a Via Láctea estão repletas de estrelas que estão sempre em movimento, mas raramente uma estrela atinge esse tipo de velocidade. Os pesquisadores dizem que a S5-HVS1 está se movimentando a uma velocidade que é aproximadamente 10 vezes mais rápida do que outras estrelas.

Então, o que isso significa para a estrela? Bem, isso não é nada bom. Ela está saindo da Via Láctea neste exato momento e por causa de sua incrível velocidade, é improvável que ela possa entrar de volta à nossa galáxia.

LEIA TAMBÉM: Cientistas encontram universo multidimensional no cérebro

“Isto é super excitante, pois há muito que suspeitamos que os buracos negros podem ejetar estrelas com velocidades muito altas. No entanto, nunca tivemos uma associação inequívoca de uma estrela tão rápida com o Centro Galáctico”, disse o autor principal Sergey Koposov em uma declaração. ” Acreditamos que o buraco negro ejetou a estrela com uma velocidade de milhares de quilômetros por segundo cerca de cinco milhões de anos atrás. Esta ejeção aconteceu no momento em que os antepassados da humanidade estavam apenas aprendendo a andar sobre dois pés.

O artigo científico foi publicado no Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.

FONTE / New York Post

Compartilhar